Emmanuel Jardim de Souza, Padre Vieira, nasceu em Bom Jardim

Emmanuel Jardim de Souza, que mais tarde se chamaria Pe. Vieira, era bom-jardinense e nasceu no dia três de março de 1914. Seus pais, Lídia Jardim e Dídimo Agápto, deram seis irmãos a ele: José, Lybia, Anna, Geraldo, Nice e Rubens. Como consequência da vida, Dona Lídia falece quando Emmanuel ainda era criança. Dídimo também morre, e cogita-se até hoje que o principal motivo de sua tão rápida partida é por não suportar a ausência de sua esposa.

As crianças ficam sob a responsabilidade da avó paterna, Dona Neném Calvão.

Em março de 1930, com 16 anos, Emmanuel se torna estudante do Colégio Anchieta, em Nova Friburgo. Nessa instituição escolar, concluiu os estudos. Em 1934, ingressa no noviciado (uma etapa da vida de alguém desejoso de se tornar padre). Em fevereiro de 1936, faz seus primeiros votos em busca de se consagrar como religioso da Igreja Católica. Durante dois anos esteve no colégio São Luís, em São Paulo, onde lecionou. É ordenado sacerdote em 1945.

No ano de 1950, Pe Vieira é enviado ao Colégio Loyola, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Um ano depois, vai para Itaici, cidade que pertence a São Paulo. Algum tempo após sua ida, volta para Nova Friburgo e trabalha como professor do Colégio Anchieta. Sua volta para São Paulo mais uma vez aconteceria, e isso se passou em 1957, já que se tornou professor do colégio São Francisco Xavier, no bairro Ipiranga. Em 1961, retorna ao Colégio Anchieta e mais tarde acaba se integrando na coordenação da Fazenda Jacutinga, em companhia dos Irmãos Garro e Paulo.

Por alguns anos, Pe Viera foi assistente especial do bispo da Diocese de Nova Friburgo, Dom Clemente José Carlos Isnard. Entre 75 e 79, assume, respectivamente, as paróquias de Duas Barras e Cantagalo.

Em Monnerat, Distrito de Duas Barras, Pe Vieira é designado para assumir a paróquia e é considerado o primeiro vigário dessa localidade. Durante o tempo de trabalhos eclesiais, assistiu aos mais necessitados. Fazendo jus ao seu voto de pobreza, foi capaz de vender o próprio automóvel, um fusca, para empregar o dinheiro nas obras da igreja de Nossa Senhora da Guia. Desenvolveu, também, um programa que distribuía cesta básica para quem estava em estado de vulnerabilidade Uma outra habilidade do religioso estava voltada para a escrita, já que gostava de fazer poemas.

Em 1° de agosto de 1996, Pe. Vieira deixa Monnerat. O motivo principal de sua saída girava em torno de sua saúde. Por causa de uma queda, foi submetido a uma operação na coluna. Mesmo assim, não deixou o sacerdócio de lado e atendia às pessoas que necessitassem de sua orientação. Em 2000, desloca-se para a Casa dos Jesuítas, em Belo Horizonte, para se tratar.

Faleceu no dia 15 de dezembro de 2003, e está sepultado no cemitério do Bonfim, na capital mineira. Como recordação, deixou escrita para uma das sobrinhas a sua primeira homilia.

Texto: Thiago Lattanzi Dias Almeida

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