Jovem friburguense é campeão mundial no World Pro Jiu-Jitsu, em Abu Dhabi
Ela geralmente é silenciosa, comumente hereditária, pode redundar em sensações muito dolorosas e até desencadear algum tipo de incapacidade. Visando desvendar alguns mistérios que envolvem a ‘Doença Falciforme’ e na intenção de capacitar profissionais de saúde e orientar pacientes e população, a Secretaria de Saúde de Macuco desenvolveu o tema tratando essa patologia de maneira simples e objetiva.
Tendo como palestrantes o farmacêutico Paulo Henrique Cordeiro e a enfermeira e subsecretária de Saúde de Macuco Marlise Quintana, ficou claro se tratar de uma doença genética caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, as hemácias, células de formato arredondado, mas que em pacientes com a Doença Falciforme, em condições adversas como frio, desidratação e estresse, pode assumir a forma de ‘foice’, dificultando a circulação sanguínea e desencadeando problemas.
A palestra, que foi realizada no Auditório da Cooperativa de Macuco na última quinta-feira, dia 15 de setembro, mostrou que uma série de sinais e sintomas podem surgir, como dor crônica, infecções e icterícia. No Brasil, estima-se que existam cerca de 60 mil pessoas com Doença Falciforme, cujas manifestações clínicas ocorrem já no primeiro ano e estendem-se por toda a vida. Apesar das particularidades, a doença pode redundar em complicações que afetem todos os órgãos e sistemas, com expressiva morbidade, redução da capacidade de trabalho e da expectativa de vida.
“A Doença Falciforme requer identificação e acompanhamento multidisciplinar e multiprofissional precoce para melhorar a qualidade de vida. Com a instituição da Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme, em 2005, o objetivo foi mudar a história natural da doença no Brasil para reduzir as taxas de morbidade e mortalidade”, explicou Marlise Quintana durante a palestra.