Jovem friburguense é campeão mundial no World Pro Jiu-Jitsu, em Abu Dhabi
Quase 70% dos friburguenses pretendem presentear um membro da família neste Natal, especialmente com roupas e calçados; mais de 60% buscam produtos unicamente no comércio local; cerca de 83% consideram que o horário estendido das lojas em dezembro facilita as compras na cidade. Estas são algumas das informações obtidas por levantamento inédito que o Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (ifec RJ) realizou em Nova Friburgo a pedido do presidente do Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio), Braulio Rezende, com objetivo de estimar a movimentação do setor e medir as expectativas de consumo em virtude da data comemorativa. Foram ouvidos, entre 14 e 25 de novembro, 594 consumidores com mais de 18 anos, de diferentes faixas de renda e graus de instrução.
“Nossa ideia era dotar os empresários do comércio de Nova Friburgo de dados confiáveis para que eles pudessem preparar seus negócios para as vendas de fim de ano”, assinala Braulio.
Quando perguntados se planejavam presentear alguém no Natal, 68,4% disseram que sim, 21,9% que não e 9,8% que ainda não sabiam. Mais da metade, 56,4%, citou que quer presentear filho ou filha; 42,1%, mãe; 40,6%, esposa ou marido; 25,9%, pai; 20,7%, irmão ou irmã; afora netos, amigos, namorados e outros. Do total, 70% presentearão mais de uma pessoa. Comparando com o Natal do ano passado, 31% tendem a comprar mais em 2022 e 46,8%, menos.
Entre os presentes preferidos, se destacaram roupas e calçados, mencionados por 73,4% dos consumidores; brinquedos, por 32,5%; perfumes, cosméticos e maquiagem, por 17,2%. Aparecem na sequência eletroeletrônicos (6,9%), relógios, joias ou bijuterias (5,9%), eletrodomésticos (4,7%), livros (4,4%), artigos esportivos (2,7%) e outros (7,1%). Acima de 43% dos entrevistados garantiram que comprarão mais de um tipo de presente.
Os consumidores friburguenses têm intenção de comprar, em média, quatro presentes. Não resolveram quantos presentes vão adquirir 19% deles, todavia 81% já se decidiram sobre esse número. O desembolso médio presumido para a compra de todos os presentes será de R$ 422,00. Definiram quanto gastarão 70% dos entrevistados.
O fator determinante na escolha dos presentes, para 31,3%, é qualidade; para 27,3%, preço; para 26,1%, desejo de quem vai ganhar; para 13,5%, desconto ou promoção. Dinheiro foi indicado como a principal forma de pagamento por 45,8% dos participantes da pesquisa, enquanto 33,7% apontaram cartão de crédito, 14,8% elegeram cartão de débito e 4,9%, pix.
As lojas do Centro despontaram no levantamento como as favoritas de 80% dos consumidores para as compras de Natal; 28,8% comentaram que comprarão pela internet, 5,9% em comércio de bairro e 5,4% em lojas de shoppings de Nova Friburgo. Aproximadamente metade dos consumidores, ou 49,3%, alegou que costuma pesquisar preços apenas no comércio local; 39,7% admitiram que o fazem em outras cidades; 20% que não investigam preços.
Além de presentes, 32% dos consumidores cogitam comprar neste fim de ano produtos alimentícios para a ceia; 24,6%, roupas e calçados; 22,2%, bebidas; 18,2%, eletrodomésticos; 13,3%, eletroeletrônicos; 12,6%, artigos de decoração para casa; 4,4%, materiais de construção. Irão comprar mais de um tipo de produto 36% dos entrevistados. A Black Friday se tornou motivo para antecipar as compras de Natal para 46,1%, mas não para 53,9% dos consumidores friburguenses.
Em relação ao horário do comércio em dezembro, 82,8% acham que a ampliação do expediente facilita as compras, 5,7% acreditam que não e 11,4% se confessaram indiferentes. Numa escala de O a 10, 18,2% dos entrevistados deram nota máxima ao atendimento nas lojas da cidade; 27,1%, nota 8; 16,3%, nota 7; e 12,6%, nota 5. A maioria, ou 61,4%, revelou que compra exclusivamente no comércio de Nova Friburgo e 34,2% falaram que compram também em outras cidades. À indagação se encontram o que procuram no comércio da cidade, 62,3% asseguraram que sim, 28% que às vezes e 9,7% que não.
“De modo geral, classificamos como excelente a avaliação dos consumidores sobre nosso comércio. A sondagem nos ajudará bastante a estabelecer metas nas nossas empresas para tentar melhorar ainda mais o desempenho dos negócios e aumentar a satisfação dos clientes”, observou Braulio Rezende.
De acordo com o Ifec RJ, 45,1% dos entrevistados eram do sexo masculino e 54,9%, feminino. O instituto divulgou que 13,5% tinham entre 18 e 24 anos; 18,7%, de 25 a 34; 23,1%, de 35 a 44; 17%, de 45 a 54; 14,6%, de 55 a 64; é 13,1%, 65 anos ou mais.
Pelo grau de instrução, a distribuição ficou assim: 8,9% com ensino fundamental incompleto; 13,1% com fundamental completo; 6,6% com ensino médio incompleto; 40,7% com ensino médio completo; 7,1% com superior incompleto; 14,8% com superior completo; e 7,9% com pós-graduação, mestrado ou doutorado.
Referente à faixa de renda, 20,9% afirmaram receber até um salário mínimo; 24,4%, de um a dois salários mínimos; 17,2%, de dois a três; 14,1%, de três a cinco, 6,1%, de cinco a dez; 2,9%, mais de dez salários mínimos. Declararam que não tinham renda 5,4% e preferiram não responder 9,1% dos
consumidores ouvidos pelo Ifec RJ.