Jovem friburguense é campeão mundial no World Pro Jiu-Jitsu, em Abu Dhabi
A pesquisa ouviu 1.360 jovens e 68% descartaram totalmente a hipótese de entrarem em sala de aula do lado oposto.
O principal motivo é a falta de vocação para 40% dos que não querem seguir carreira no magistério. Em seguida, 31% desses jovens consideram a carreira desvalorizada e 18% dos que não querem ser professor disseram que o salário é muito baixo.
Entre os 20% dos jovens que cogitaram a possibilidade de lecionar, a maioria considera um sonho (36%). Mas a estabilidade do emprego (28%), o exemplo em casa (20%) e a facilidade de acesso ao curso (8%) também foram citados como razões para serem professores.
O resultado da pesquisa aponta um grande desafio para as autoridades brasileiras em todas as esferas: alcançarem a meta do Plano Nacional de Educação (PNE) de que todos os professores do país tenham formação com licenciatura até o final de 2024.
Segundo os cálculos, serão necessários mais 1,5 milhão de professores até 2023 formados em todo o país para se cumprir a meta do PNE. Mas, de acordo com a média de formandos em cursos de licenciatura no país (saltou de 84 mil em 2009 para 95 mil em 2010, mas retrocedeu para 80 mil em 2012) a defasagem será impossível de ser contornada sem ações imediatas que ampliem o interesse do jovem em investir na carreira de professor no país.