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Jornal da Região 
Pesquisa do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) com empresários do setor de serviços para os próximos três meses mostra que o otimismo continua aumentando. A sondagem, feita entre os dias 1º e 09 de setembro, com 713 entrevistados, revela que 82,3% esperam que a situação melhore ou melhore muito, enquanto a anterior relatava que esse número era de 79,7%. 11,6% acreditam que permanecerá igual. Em agosto, 13,2% tinham a mesma sensação. Apenas 6% esperam que a situação piore ou piore muito, contra 7,1% do mês passado.
A pesquisa mostra ainda que para 39% dos consultados, o panorama de seus negócios melhorou ou melhorou muito nos últimos três meses. Para 27,7%, a situação piorou ou piorou muito. Disseram que permaneceu igual, 33,4%.
Sobre os principais fatores que limitaram os seus negócios, o levantamento revela que 42% dos empresários apontam as restrições financeiras como o primeiro motivo, seguidas da demanda insuficiente (40,2%) e a falta de mão de obra (13,3%). 19,4% apontaram mais de um fator como limitador dos negócios.
Demanda por bens e serviços
31,6% dos empresários do comércio disseram que a demanda diminuiu ou diminuiu muito pelos bens e serviços de suas empresas nos últimos três meses. 33,8% afirmaram que aumentou ou aumentou muito.
Sobre a demanda nos próximos três meses, 70,5% esperam que aumente ou aumente muito, um pouco acima da sondagem anterior quando 69,3% dos empresários esperavam a elevação. Apenas 7,3% acham que a demanda diminuirá ou diminuirá muito. Em agosto, o índice era de 8,1%. 22,2% acreditam que se estabilizará nos próximos três meses.
Empregos
Sobre o quadro de funcionários nos últimos três meses, a pesquisa do IFec RJ revela que 31,3% afirmaram que diminuiu ou diminuiu muito. Para apenas 10,4% dos entrevistados, houve algum tipo de aumento nas contratações nos três meses passados.
Estoques
Em relação ao abastecimento dos estoques nos últimos três meses, 56,7% disseram que ficou igual ao planejado, enquanto 37,4% afirmaram que ficou abaixo do planejamento feito. Apenas 5,8% relataram que seus estoques ficaram acima do planejado.
Inadimplência
A quantidade de empresas que não ficaram inadimplentes nos últimos três meses caiu em relação à pesquisa anterior. Em setembro, esse número foi de 46,5% contra 49,1% de agosto. As inadimplentes ou muito inadimplentes ficaram em 28,2%, valor próximo ao registrado na última sondagem (28,5%). 25,3% ficaram pouco inadimplentes, segundo a nova pesquisa.
Das empresas que tiveram dívidas nos últimos três meses, os cinco principais gastos estão associados a bancos comerciais (33,3%), aluguel (29,1%), fornecedor (28,5%), tributos federais (27%) e luz (23,3%). Tiveram mais de um tipo de inadimplência 61,5%.
Sobre a Fecomércio RJ
Reúne 59 sindicatos patronais, líderes empresariais, especialistas e consultores com o objetivo de fomentar o desenvolvimento dos negócios no setor do comércio de bens, serviços e turismo no estado do Rio de Janeiro. Desenvolve soluções, pesquisas e disponibiliza conteúdo sobre questões que impactam a vida do empreendedor e colaboram nas decisões dos gestores públicos. Representa mais de 320 mil estabelecimentos, que respondem por 2/3 da atividade econômica do estado e 70% dos estabelecimentos fluminenses, gerando mais de 1,5 milhão de empregos formais, que equivalem a 59% dos postos de trabalho com carteira assinada no estado. Através do Serviço Social do Comércio (Sesc RJ) atua em assistência social, cultura, educação, lazer e saúde aos comerciários e população carente, enquanto o Serviço Nacional de Aprendizagem Comércio (Senac RJ) promove educação profissional voltada para o setor. Por meio do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ), desenvolve estudos e pesquisas que contribuem para a tomada de decisão de empresários e consumidores fluminenses. Já o Instituto Fecomércio de Sustentabilidade (IFeS) possui a missão de promover o crescimento humano, empresarial e das instituições de forma alinhada com as práticas sustentáveis presentes na relação entre empresários e consumidores do comércio de bens, serviços e turismo fluminense.
