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As Secretarias Estaduais de Polícia Civil (Sepol) e de Educação (Seeduc) assinaram, nesta terça-feira (20/02), um convênio para aproximar as forças de segurança e os alunos da rede pública de ensino. Por meio do Programa Papo de Responsa, policiais civis vão às escolas para conversar sobre violência, os riscos do uso de drogas, bullying e cyberbullying, entre outros assuntos. O acordo foi assinado durante uma cerimônia na Academia de Polícia Sylvio Terra (Acadepol), Escola de Governo da Sepol.
“Essa parceria é muito importante por ampliar a proximidade da Polícia Civil com as comunidades que mais necessitam de sua presença. Por meio dessas conversas nas escolas, estamos levando segurança pública para a população de cada localidade, sendo algo muito importante para afastar as crianças e adolescentes da criminalidade, mostrando que existem outros exemplos, outros caminhos e serem seguidos”, disse o secretário de Polícia Civil, delegado Marcus Amim.
Esse acordo é um importante legado e uma das ações do Comitê Intersetorial de Segurança Escolar que garantirá mais segurança e paz no ambiente escolar. “A escola é o maior grupo de convivência de uma sociedade e onde passamos mais tempo juntos. E para nós, professores, ter a polícia na escola falando de prevenção e educação já é uma grande vitória. E que com esse convênio a gente consiga levar o programa não só para essas 100 unidades, mas para toda a rede estadual”, afirmou a secretária de Educação, Roberta Barreto.
Ao todo, serão 112 escolas da rede estadual, espalhadas por todas as regiões do estado do Rio de Janeiro. E o trabalho já teve início, com uma reunião envolvendo os integrantes do Papo de Responsa e representantes das instituições de ensino, ocorrida logo após a solenidade.
O Programa Papo de Responsa existe há 20 anos. Em 2023, as ações alcançaram mais de 31 mil pessoas, sendo 27 mil alunos de 98 escolas públicas e 76 privadas. Ao todo, foram mais de mil horas de “papo” em 33 municípios. Os agentes percorreram cerca de 123 mil quilômetros para encontrar todos esses alunos.
Os temas abordados nos encontros são sempre selecionados a partir das características e necessidades do corpo discente de cada unidade. Um dos diferenciais dessa parceria é que as escolas escolhidas para os próximos encontros estão nas áreas do estado em que o índice de desenvolvimento humano (IDH) é mais baixo e as taxas de criminalidade, mais elevadas. O objetivo é aumentar o contato com os policiais e discutir temas relevantes para buscar, assim, mudar efetivamente a realidade desses adolescentes.