Polícia prende envolvidos com drogas em Duas Barras, Cordeiro, Macuco e Bom Jardim

Numa operação da Polícia Civil, nove pessoas foram presas, sendo integrantes de uma organização criminosa do tráfico de drogas em cidades da região, no dia 12 de julho.

Os policiais saíram às ruas nas primeiras horas do dia para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão em cinco cidades. A “Operação Off Rio II” foi deflagrada pela 152ª Delegacia de Duas Barras e contou com apoio das delegacias de Petrópolis e Cordeiro, além de policiais militares do 11º Batalhão da Polícia Militar.

Os mandados foram cumpridos em Duas Barras, Cordeiro, Macuco, Bom Jardim e Petrópolis.

Os policiais cumpriram sete mandados de prisão e outras duas pessoas foram presas em flagrante.

Foram apreendidos uma arma, uma grande quantidade de pasta base de cocaína, diversos frascos de ‘cheirinho da loló’ e outros materiais.

De acordo com o delegado titular da 152ª Delegacia Policial, Diogo Schettini, a investigação durou seis meses e 27 pessoas foram indiciadas. Ainda segundo ele, a investigação comprovou que um traficante, de dentro do presídio na capital fluminense, comandava um grupo criminoso responsável pela venda de drogas na região. Há indícios ainda da prática de outros crimes ainda mais graves pelo grupo.

O delegado informou ainda que o nome da operação é em alusão à música “Meu Off Rio”, que Martinho da Vila fez em homenagem a Duas Barras, sua cidade natal. Na canção, o artista retrata a tranquilidade e a sensação de segurança dos moradores locais, atingidos atualmente pela instalação de organização criminosa na cidade.

As investigações começaram após ações do setor de inteligência da delegacia que permitiram a prisão da gerente do tráfico de drogas de Duas Barras, no início do ano, com quase 1 kg de maconha.

A investigação comprovou ainda que o comando do grupo criminoso pelo “dono do território” era de dentro de presídio no Rio de Janeiro. A engenharia financeira do grupo possui relevantes indícios de lavagem de dinheiro por seus integrantes. Também há indícios da prática de outros crimes ainda mais graves pelos criminosos.

Havia também uma ligação deste grupo criminoso com integrantes da Administração Central da Organização Criminosa no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. E uma logística para distribuição de drogas entre integrantes da organização criminosa, com o fornecimento das substâncias da Capital (Maré), bem como de outros Estados da Federação, como Mato Grosso.

Também tinha uma divisão bem definida de tarefas, com escoltas armadas para a atividade ilícita, e centro de preparação das drogas.

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