Ponte na RJ-116 não ficou pronta em outubro

Em Bom Jardim, por exemplo, cidade que convive com o problema, os moradores dizem que as obras estão em passos muito lentos e que o prazo não foi cumprido porque, não se sabe bem as razões, o trabalho, que deveria estar a todo vapor, se desenvolve numa morosidade só, desde que começou.

E não é só Bom Jardim. A queda da ponte afetou todos os municípios do Centro-Norte Fluminense, uma vez que se trata do principal canal de ligação com Nova Friburgo e com o Rio de Janeiro. Desde o desastre, o trânsito está sendo desviado para o Centro da cidade de Bom Jardim, onde foi montada, sobre o mesmo Rio Grande, uma ponte metálica do Exército Brasileiro, que vem servindo de “quebra galho” até que as obras sejam concluídas.

A ponte metálica, onde passa apenas um veículo por vez, tem causado transtornos não só aos moradores de Bom Jardim, que tiveram a rotina alterada com tanto trânsito dentro da cidade, mas a quem necessita trafegar pelo local também.

O Diário Oficial do Estado publicou, em 10 de outubro, o extrato de instrumento contratual assinado dia 30 de setembro deste ano, no qual a Secretaria Estadual de Obras, através do Departamento de Estradas de Rodagem, contrata a empresa Primag – Sistema de Construção Ltda., para a realização da obra, que custará ao governo R$ 11.965.210,00. Conforme o documento, a entrega está prevista para 180 dias ininterruptos. Isto significa que, se tudo der certo,  a ponte só será concluída em abril de 2012.

A população de Bom Jardim e da região em geral reclama pela falta de informação e inverdades ditas a respeito da construção da ponte, que não ficará pronta este ano, conforme havia sido anunciado antes.

No local, não há nenhuma placa indicativa de nome da empresa responsável obra, valor ou mesmo prazo para entrega do trabalho.

Outra preocupação dos moradores de Bom Jardim e dos municípios do Centro-Norte é com a chega do período de chuvas do verão 2011/2012. A debilidade das áreas afetadas e que ainda não tiveram a estrutura refeita poderá ser um risco enorme para as cidades afetadas quando começarem as fortes chuvas de verão. O jeito é apostar em chuvas mais fracas e que não tragam grandes transtornos.

Ver anterior

Carmo terá espetáculo de dança

Ver próximo

Nova Friburgo sedia o XII Simpósio de Geologia do Sudeste

Comente

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais Populares

error: Conteúdo protegido !!