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A ponte Rio Niterói foi inaugurada em 4 de março de 1974 e sua construção agregou uma série de inovações. Entre elas, o uso em larga escala do concreto protendido. Boa parte do cimento utilizado na sua construção foi expedido das fábricas de cimento localizada em Cantagalo.
Se os sacos de cimento utilizados na construção da Ponte Rio-Niterói fossem empilhados, teriam uma altura 1500 vezes maior que a do Pão de Açúcar.
A primeira tentativa de viabilizar uma obra que permitisse a travessia da Baía da Guanabara, entre as cidades do Rio de Janeiro e de Niterói, aconteceu em 1875. Na época, o imperador dom Pedro II contratou um engenheiro britânico para elaborar o projeto de um túnel submarino, mas a construção não se concretizou. Apenas 90 anos depois, em 1965, é que voltou a se falar em um novo empreendimento – desta vez, uma ponte. Consolidado o projeto, em 1968 começaram as obras da Rio-Niterói.
A Ponte Rio-Niterói permitiu o uso de inovações construtivas, algumas delas testadas pela primeira vez em todo o mundo. É o caso do uso em larga escala de estruturas de concreto protendido. A obra conta com 950 mil m³ deste tipo de material, dos quais 150 mil m³ estão submersos.
Ainda hoje, a Rio-Niterói é considerada a maior ponte em concreto protendido do hemisfério sul. Quando foi inaugurada, ocupava o segundo lugar entre as pontes com maior extensão do mundo, perdendo apenas para a Causeway, que cruza o lago Pontchartrain nos Estados Unidos. Com 13,29 quilômetros de extensão, dos quais 8,83 estão sobre as águas da Baía da Guanabara, a ponte é hoje a 11ª maior do planeta. Seu ponto mais alto, em relação ao nível do mar, encontra-se a 72 metros.
Há pouco mais de 50 anos, o trajeto entre o Rio de Janeiro e Niterói era feito de duas formas: via um percurso terrestre de mais de 100 km, dando a volta na Baía de Guanabara, ou pelas barcas. No entanto, no dia 4 de março de 1974, após quatro anos e seis meses de construção, a Ponte Presidente Costa e Silva, conhecida como Rio-Niterói, foi inaugurada, revolucionando a integração das duas cidades de forma rápida e segura.
A maior ponte do hemisfério sul e a 23ª no ranking mundial, com 14 km de extensão, recebe cerca de 180 mil veículos diariamente. Entre seus 8,83 km sobre a água, fica o Vão Central — o maior em viga reta contínua do mundo, com 300 metros de comprimento e 72 metros de altura — onde passam as embarcações de grande porte. São toneladas de aço, concreto e estruturas metálicas, que atravessam a paisagem da Baía de Guanabara para reduzir distâncias, unir pessoas e ligar histórias.
Inaugurada em 1974, em meio à Ditadura Militar, pelo presidente Emílio Garrastazu Médici, que atravessou a obra em um Rolls Royce, a ponte mudou e evoluiu ao longo dessas cinco décadas.