Porto Velho do Cunha, em Carmo, quer energia direto da Light

O deputado federal Glauber Braga (PSB-RJ) se encontrou, semana passada, com o superintendente de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), José Moisés Machado. Na ocasião, Glauber encaminhou ao órgão solicitação da comunidade de Porto Velho do Cunha, distrito de Carmo.

Na solicitação os moradores de Porto Velho do Cunha querem  melhorias no abastecimento de energia da comunidade. Os moradores acreditam que o fornecimento de energia elétrica deveria ser feito pela Usina Hidrelétrica da Light, instalada no próprio distrito, na localidade de Ilha dos Pombos, e não pela Ampla Energia, atual empresa responsável pelo serviço.

Durante reunião com José Moisés Machado, superintendente de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade da Aneel, Glauber Braga apresentou documentação produzida pelos moradores da região que comprovam a constante queda no fornecimento e a demora no retorno do serviço. “No abaixo-assinado apresentado, eles também anexaram relatório com os dias e horários que faltaram energia na comunidade”, explica o deputado.

De acordo com os documentos, a linha de média tensão que supre a comunidade tem origem na subestação Val de Palmas, localizada em Cantagalo, com extensão de aproximadamente 40 quilômetros. “Segundo os moradores, essa linha de transmissão passa por várias localidades, em regiões arborizadas, de difícil acesso e com grande incidência de chuvas. Eles acreditam que esses fatores contribuem para a deficiência do serviço prestado”, acrescenta Glauber.

Após a avaliação dos mapas de distribuição, foi constatado que a distância entre Porto Velho do Cunha e a Usina Hidrelétrica da Light – Usina Ilha dos Pombos -, no Rio Paraíba do Sul, no município de Carmo, é de pouco mais de três quilômetros, com trajeto realizado ao lado de estrada asfaltada. Eles reivindicam, então, que a concessão seja da Light ou que a Ampla compre energia dela.

O superintendente da Aneel se comprometeu a analisar toda a documentação e avaliar as condições do serviço na região. “A fiscalização nas empresas acontece de forma geral, mas quando temos indicadores de locais específicos, mudamos o foco e passamos a fazer análise voltada para o problema apresentado”, disse Machado. Ainda segundo Moisés Machado, é importante que a população registre os problemas na ouvidoria da Aneel, pelo telefone 167.

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