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O preço do leite captado em março e pago aos produtores em abril subiu 2,3% na Média Brasil líquida, o valor chegou depois de ter acumulado uma queda de 10,7% no primeiro trimestre do ano. O número é recorde para um mês de abril e supera em 28,4% o registrado no mesmo período de 2020.
Segundo pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo (USP), a inversão na tendência do preço se deve a um cenário de oferta limitada de leite no campo. Normalmente, há uma redução no volume de chuvas a partir de março e, consequentemente, menor disponibilidade de pastagens, o que prejudica a alimentação do rebanho e a produção de leite.
Assim, o avanço da entressafra da produção leiteira se torna um fator de desequilíbrio entre oferta e demanda, o que leva a uma elevação de preços entre março e agosto. Porém, apesar de haver uma tendência de retomada dos preços do leite no campo, essa valorização deve acontecer de forma moderada
Números divulgados pelo Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA), do Cepea, mostram que os preços da maioria dos produtos agropecuários seguiram elevados no primeiro trimestre de 2021. Em comparação com o mesmo período de 2020, o índice avançou 14,1%.
Esse cenário é resultado, principalmente, do aumento expressivo no valor dos grãos. O preço da soja aumentou 43%, do arroz 30%, 22% o do algodão, 19% o milho e 11% o trigo. Com esses valores, o aumento foi de 32,8% no primeiro trimestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado.
Por outro lado, o preço da cana e do café recuou 10,8%, e os produtos hortifrutícola também abaixaram 9,8% em termos reais. No total, entre o último trimestre de 2020 e o primeiro de 2021, o IPPA/Cepea apresentou queda de 5,1%.
Fonte: Brasil 61