Jovem friburguense é campeão mundial no World Pro Jiu-Jitsu, em Abu Dhabi
O leite UHT (integral) está mais caro e também está em falta no mercado. Boa parte das famílias brasileiras já notou que, além do leite, o preço dos derivados, como o queijo, também subiram. Nos supermercados da região, o preço mais alto encontrado foi de R$ 5,19 e o mais baixo de R$ 4,50. Mesmo com promoções, as redes de alimentos não seguram uma boa oferta por muito tempo.
Segundo uma pesquisa do IBGE, de janeiro até maio deste ano o preço do leite e seus derivados subiu 10,19% e o leite longa vida teve uma alta de mais de 15%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a explicação está na queda da produção. O período de chuva, que traz condições ideais para o setor, veio tarde e forte no último verão, o que prejudicou pastagens e fez o produtor gastar mais no campo.
Uma análise do Índice Scot Consultoria de Custo de Produção, no entanto, mostrou um recente alívio para o produtor rural: os custos para a atividade recuaram 1,6% de junho para julho. O motivo seria a queda do preço de fertilizantes e concentrados genéticos.
De acordo a “média Brasil”, que considera o volume captado do valor do leite em estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, o preço médio pago ao produtor foi de R$ 1,21 por litro em junho. Isso representa uma alta de 5,14% na comparação com maio deste ano. O preço para o estado do Rio de Janeiro atualmente chega a R$ 1,50 para alguns produtores.
A lei da oferta e da procura explica todo o contexto: quanto menor a oferta, maior o valor do produto. Nos últimos meses, a oferta do leite tem sido inferior e os supermercados mal conseguem manter promoções para agradar os clientes. Algumas promoções duram apenas 24 horas, e, nesse período, nem todo consumidor consegue aliviar o bolso. No dia seguinte, o cliente encontra o preço elevado novamente. O supermercado Big Blue está com promoção de R$ 3,99, o litro do leite Macuco e Itaocara, em Nova Friburgo, até dia 27 de julho.
Enquanto as chuvas não retornam e a economia não se alinha, o consumidor continua sem saber como fugir da inflação do leite.