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O prefeito de Cantagalo, Saulo Gouvea (PT), esteve reunido, na tarde do último dia 8 de janeiro, na sala de reuniões da Prefeitura, com representantes dos moradores do bairro São Pedro II e da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae). Na pauta, discussão sobre o problema da falta d’água no bairro, que fica numa parte alta da cidade, e esclarecimentos a respeito de um protesto organizado em frente à Prefeitura, em 29 de dezembro de 2013, quando moradores cobraram supostas promessas não cumpridas pela Prefeitura.
Além do prefeito Saulo Gouvea, participaram da reunião o secretário municipal de Obras e Serviços Públicos, José Neife Lins; o coordenador da gerência serrana da Cedae, Gustavo Boareto; o encarregado do núcleo da Cedae em Cantagalo, Ricardo Chermout de Mattos; e, representando os moradores do São Pedro II, a moradora Regiane Batista Neves da Rocha.
Durante o encontro, a Cedae apresentou um ofício encaminhado ao prefeito onde assume toda a responsabilidade pelo abastecimento de água no bairro, assim como em todo o município, isentando a Prefeitura, que havia sido alvo do protesto de 29 de dezembro.
– Isso não nos exime da colaboração, de tentar resolver os problemas mais urgentes, mas não podemos ser penalizados por uma responsabilidade que não é nossa – disse o prefeito, que se colocou à disposição para, em parceria com a Cedae, colaborar na solução dos problemas enfrentados pelos moradores. “O que não queremos é que vocês fiquem sem água, em hipótese alguma”, acentuou Saulo Gouvea.
De acordo com a Cedae, o abastecimento no São Pedro II é feito em marcha, ou seja, sem reservatório coletivo superior. Esse trabalho consiste no bombeamento intermitente, entre 14h e 8h, período suficiente, conforme a estatal, para manter o bairro abastecido, considerando o número de casas e atendimento de até mil litros por residência. “No entanto, por conta da escassez, aumentamos esse período de funcionamento em mais seis horas, levando nossos equipamentos ao limite máximo. Mas é necessária uma conscientização para que os moradores economizem água o máximo possível”, explicou Gustavo Boareto, da gerência regional da Cedae, que descartou a necessidade de construção de cisterna para garantir abastecimento de água no bairro.
Para a Cedae, a escassez de água, devido ao prolongado período de estiagem no inverno e primavera, somada ao consumo muito maior registrado agora, com a entrada do verão, tem levado a um natural desabastecimento, principalmente em casas localizadas em partes mais altas da cidade, como São Pedro II, São José e Planalto. “Outra coisa que queremos é que vocês nos avisem que estão sem água o mais rápido possível. Quanto mais tempo demorar, pior”, pediu o gerente regional da Cedae. Para isso, a empresa trocou telefones de contato com a comunidade, que também recebeu cópias dos documentos apresentados na reunião.
O prefeito Saulo Gouvea acionou as secretarias municipais de Obras e Serviços Públicos e de Assistência Social para, em parceria com a Cedae, promoverem uma força tarefa no bairro, o que vai contar com levantamento das residências que não possuem caixas d’água de até mil litros, verificação de possíveis vazamentos, além da conscientização sobre o consumo racional de água.