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Na última sexta-feira, dia 29 de novembro, o prefeito de Conceição de Macabu, Valmir Lessa (Cidadania), esteve reunido com os prefeitos de municípios vizinhos e região para impedir a implementação de um presídio de segurança máxima na cidade. A medida, feita pelo governador do estado do Rio, Cláudio Castro (PL), busca construir o presídio às margens da RJ-196.
Além do prefeito de Conceição de Macabu, participaram da reunião, a prefeita de Quissamã, Fátima Pacheco (União); Welberth Rezende, de Macaé; e Bernard Tavares, de Carapebus, os dois últimos do partido Cidadania. Além disso, esteve presente no encontro o prefeito eleito de Quissamã, Marcelo Batista (PP). De acordo com os gestores, uma conversa inicial já foi feita (via telefone) com o governador.
Segundo Fátima Pacheco, que também preside o Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento do Norte e Noroeste Fluminense (Cidennf), a notícia do novo presídio pegou todos os prefeitos “de surpresa”, e a construção da obra não seria benéfica para a região.
“Esse projeto não combina com a nossa região, que está crescendo e tem um grande potencial turístico, com a presença de um parque nacional, da Petrobras e do Porto do Açu. Conversamos com o governador ontem e temos a certeza que iremos continuar dialogando para que o presídio não seja construído em nossa região”, disse.
Apesar dos esforços e união dos gestores, na quinta-feira, 28, foi publicada no Diário Oficial do Estado, uma declaração de utilidade pública de uma área da Fazenda São Luiz, localizada às margens da RJ-196, em Conceição de Macabu. O local seria o indicado para a construção do presídio.
Presídio em Carmo
Em 2014, o ex-governador do estado do Rio, Luiz Fernando Pezão, havia cogitado também a construção de uma casa de custódia na área do antigo Hospital Psiquiátrico Teixeira Brandão, no município de Carmo. Na ocasião, a medida buscava tornar a cadeia regional, com o objetivo de atender dez municípios das regiões Serrana e Centro-Norte do estado.
Com os apelos dos representantes da municipalidade da época, das cidades de Sumidouro e Carmo, o projeto não foi adiante e Pezão suspendeu a iniciativa.