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Tendo como pano de fundo a crise econômica que atravessa o país, a Prefeitura de Bom Jardim divulgou um balanço atualizado de todas as medidas tomadas de redução de gastos, que deverão gerar uma redução de custo de R$ 3,5 milhões até o final deste ano. De acordo com a Prefeitura, a medida vai permitir que o Governo Municipal consiga cumprir os contratos com os prestadores de serviço, equilibrar as contas e, também, garantir o pagamento dos servidores municipais.
O pacote de medidas teve início com o decreto publicado em fevereiro e causou impacto relevante no custo político do governo, quando foram cortadas quatro secretarias, 20% dos cargos em comissão, 50% de redução de horas extras, assim como diminuição de gastos com diárias e cursos para funcionários, redução em 60% do número de estagiários, não realização de festas, entre outros.
– Estamos diminuindo o custo político da gestão e otimizando o funcionamento da máquina administrativa. Com isso, esperamos que as medidas tomadas sejam suficientes para equilibrar as contas municipais e suprir a queda de receita que o município vem sofrendo por conta da diminuição dos repasses federais e estaduais, principalmente pela queda significativa dos royalties de petróleo – explicou o prefeito Paulo Barros.
Paulo Barros disse, ainda, que a equipe de governo está trabalhando muito para manter os salários dos servidores em dia, além dos compromissos assumidos com fornecedores e prestadores de serviços, necessários ao bom funcionamento da administração.
O prefeito também garantiu que, com a medida, investimentos feitos na área de saúde, como a reestruturação da Santa Casa de Bom Jardim e os avanços alcançados na educação estão garantidos. Outra intenção é fortalecer o Fundo de Previdência dos Servidores.
O acompanhamento da receita, por conta da crise, está sendo feito toda semana, ao contrário de antes, quando os números eram analisados mensalmente. Esse acompanhamento constatou que o custo operacional da Prefeitura chegará a R$ 3,5 milhões até dezembro.
Bom Jardim não é o único município a enfrentar a crise com cortes e ajuste nas despesas, a maioria dos municípios fluminense vive dias difíceis, com salários atrasados e não cumprimento de contratos.
– Ressalto, ainda, o trabalho, o entendimento, e a coragem da base de governo na Câmara de Vereadores, que enfrentou inúmeras adversidades e, mesmo assim, aprovou a atualização da Planta Genérica de Valores, não revista há quase duas décadas. Caso não aprovássemos a nova planta, estaríamos em um cenário ainda pior e, mesmo a contragosto, cortes na saúde e na educação seriam inevitáveis – concluiu o prefeito.