Prefeitura de Nova Friburgo realiza visita ao Refúgio de Vida Silvestre Amparo
Uma parceria entre a Prefeitura de Carmo e a Casa da Criança e do Adolescente de Nova Friburgo levou para o município o Projeto Viva Paz. Nos dias 13 e 14 de março, a iniciativa, apoiada pela Petrobras, promoveu uma instrumentalização sobre a promoção da cultura de paz no Centro Cultural Professor Jair Nunes Macuco, entre 8h30min. e 17h30min. para, aproximadamente, 50 pessoas das áreas de saúde, educação, Conselho Tutelar, Casa do Caminho e lideranças religiosas.
No primeiro dia, foram abordados conceitos. Os presentes aprenderam a identificar os tipos de violência, além de se informarem sobre os órgãos de garantia de direito, como o Conselho Tutelar e o Ministério Público. Além disso, foi explicado o Disque 100, um serviço sigiloso onde o denunciante pode acompanhar o processo através de um número de protocolo.
– Primeiro de tudo, para se falar de paz, a gente tem que entender o atual momento, então a gente traz o conceito da violência e os tipos de violência que acontecem com crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica. Então, trazemos os conceitos dos tipos de violência: psicológica, negligência, violência física, violência sexual. Também trazemos o conceito de pedofilia e abusador sexual. A pedofilia é uma patologia, ele sente atração por corpo infantil, já o abusador se aproveita de uma situação para abusar de uma criança ou adolescente – disse o psicólogo e educador social da Casa da Criança e do Adolescente, Anoberto Mattos.
No segundo dia, a oficina trabalhou com as ferramentas para a promoção da cultura de paz. Os trabalhos começaram com aprendizagem significativa, que é uma resignificação de velhos conceitos, e passou por temas como habilidades sociais, comunicação, empatia, resolução de conflitos e meio ambiente.
A promoção da cultura de paz passa intrinsecamente pelo respeito ao outro e suas diferenças. O objetivo do projeto, a partir de agora, é conseguir pessoas que tenham interesse nas suas áreas de atuação para promover o conceito da cultura de paz. “Isso não é uma utopia. Se aprendemos uma cultura de violência, então podemos também aprender uma cultura de paz. O objetivo é tirarmos pessoas da instrumentalização para serem multiplicadores do conceito da cultura de paz. A paz começa com cada um”, concluiu.