Jovem friburguense é campeão mundial no World Pro Jiu-Jitsu, em Abu Dhabi
– Essa conquista incentiva outros produtores a fazerem controle sanitário de seus plantéis. A propriedade certificada está isenta da apresentação de exames de tuberculose e brucelose para a emissão de GTA (Guia de Trânsito Animal) e participação de seus animais em eventos – lembrou o coordenador de Defesa Sanitária Animal, da Secretaria Estadual de Agricultura, Virgínio Pereira da Silva Júnior.
O processo de certificação, regulamentado pela instrução normativa 06/2004 do Mapa, é voluntário. Tem início com a etapa de saneamento, quando são eliminados os animais positivos para as doenças. Em seguida, todo o rebanho é submetido a três exames consecutivos, com intervalos de 90 a 120 dias, entre o primeiro e o segundo, e de 180 a 240 dias, entre o segundo e o terceiro, segundo a médica veterinária da Defesa Agropecuária da secretaria e gerente do Programa Estadual de Controle e Erradicação da Tuberculose e Brucelose, Luciana Acioli.
– A detecção pelo serviço de defesa oficial ou médico veterinário habilitado, de um ou mais animais reagentes positivos durante o monitoramento, suspende temporariamente o certificado até o restabelecimento de seu estado sanitário – informou a médica veterinária.
Em outubro de 2011, a Estação Experimental da Pesagro-Rio (Empresa de Pesquisa Agropecuária), vinculada à Secretaria Estadual de Agricultura), em Seropédica, foi a primeira a propriedade no estado a receber certificação oficial de livre de tuberculose. No momento, seu rebanho cumpre etapas para a obtenção também da certificação de livre de brucelose.
No homem, a transmissão, tanto da tuberculose quanto da brucelose, se dá, principalmente, pela ingestão de leite cru ou não pasteurizado e produtos lácteos provenientes de animais doentes.
A infecção pode acontecer ainda através do consumo de carne e seus derivados contaminados. No caso da tuberculose, a contaminação acontece também através do ar e o risco é maior para crianças, idosos e pessoas com deficiência imunológica, porque a infecção pode gerar várias formas clínicas, além de pulmonar.