Projetos de saneamento para 124 bairros do Rio de Janeiro e 26 municípios fluminenses

A Aegea RJ apresentou no dia 16 de junho, em evento promovido pelo Governo do Estado com os prefeitos fluminenses, os planos de investimentos em saneamento da nova área de concessão que a empresa assumirá nos próximos 60 dias.

As ações beneficiarão mais de 10 milhões de pessoas e serão executadas em 18 bairros da Zona Sul, 106 bairros do Centro e Zona Norte do Rio de Janeiro, além de 26 cidades fluminenses. Por meio do consórcio formado pelo Grupo Equipav, GIC (Fundo Soberano de Singapura) e Itaúsa, todos acionistas da Aegea, a companhia venceu, no dia 30 de abril, a disputa de dois dos quatro blocos da Concorrência Pública promovida pelo Estado do Rio de Janeiro com a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae).

O diretor da Aegea RJ, Alexandre Bianchini, destacou alguns marcos da nova concessão, como recuperação ambiental da Baía de Guanabara a partir das obras de saneamento e a melhora dos serviços de fornecimento de água e coleta e tratamento de esgoto para milhões de cariocas e fluminenses. Segundo Bianchini, nos próximos cinco anos, estão previstos investimentos de R$ 2,6 bilhões para a despoluição da Baía de Guanabara, quando será feito um cinturão de isolamento ao redor da baía, adotando o sistema de coleta em tempo seco para a retenção do despejo de esgoto in natura.

Projetos de saneamento para 124 bairros do Rio de Janeiro e 26 municípios fluminenses
A Aegea terá direito à concessão por 35 anos para coletar e tratar o esgoto

A Aegea vem se preparando há anos para assumir essa concessão. Temos certeza de que em cinco anos daremos um salto com as obras de saneamento para a recuperação ambiental da Baía de Guanabara e da Bacia do Guandu. Neste período, os moradores da nova área de concessão já sentirão os efeitos dos investimentos tanto nos serviços de água e esgoto da cidade do Rio como de toda a Região Metropolitana, sem contar com os municípios do interior do estado atendidos pela companhia“, afirma Alexandre Bianchini, diretor da Aegea RJ.

Outro marco importante será a recuperação ambiental e melhoria da qualidade de água da Bacia do Rio Guandu, principal manancial que abastece o Rio de Janeiro e Região Metropolitana. Vale ressaltar que a captação e o tratamento da água continuam sob responsabilidade da Cedae. Além disso, será investido R$ 1,2 bilhão na regularização de 526 áreas irregulares da cidade do Rio de Janeiro, contando com programas de inclusão social, saúde e qualidade de vida.

O representante da Aegea no Rio ressaltou ainda que pretende implantar a tarifa social para uma fatia maior da população do que a prevista no contrato e que a empresa fará seu papel social, colocando em prática programas para facilitar a regularização de clientes inadimplentes, muitos deles prejudicados pela crise econômica decorrente da pandemia.

A Aegea terá direito à concessão por 35 anos para coletar e tratar o esgoto, além de fornecer água a 10 milhões de moradores do Rio de Janeiro (106 bairros do Centro e Zona Norte e 18 bairros da Zona Sul) e 26 cidades do estado: Aperibé, Cachoeiras de Macacu, Saquarema, Tanguá, São Sebastião do Alto, Cambuci, Cantagalo, Casimiro de Abreu, Cordeiro, Duas Barras, Itaboraí, Itaocara, Rio Bonito, São Francisco de Itabapoana, São Gonçalo, Magé, Maricá, Miracema, Belford Roxo, Duque de Caxias, Japeri Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimado e São João de Meriti.

Sobre a Aegea

A Aegea foi criada em 2010 e desde então a empresa registrou um crescimento exponencial, saltando de seis cidades atendidas em 2010 para 126 municípios em 2020. Após o leilão da Cedae e a conquista dos blocos 1 e 4, a companhia passará a atuar em 153 cidades, atendendo 21 milhões de pessoas em 12 estados diferentes com a gestão dos sistemas de esgoto e/ou água.

A empresa detém 56% do mercado privado de saneamento básico do País e atua em todo o processo do ciclo integral da água: captação, tratamento e distribuição de água e coleta e tratamento de esgoto. A companhia opera por meio de concessões plenas (água e esgoto) ou parciais (somente água), subconcessões e de parcerias público privadas (PPPs).

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