R$ 3,270 milhões serão investidos em São Sebastião do Paraíba

Em audiência pública realizada na Escola Municipal Cel. Manoel Marcelino de Paula, em São Sebastião do Paraíba, quarto distrito de Cantagalo, no último dia 14 de agosto, os moradores debateram e definiram, com o Governo Municipal, não só as necessidades da área urbana, mas, também, apresentaram demandas das adjacências, como as áreas rurais de Porto Marinho e São João da Barra, além da Vila de Campo Alegre. Para atender a todas as áreas do distrito, a Prefeitura estima um investimento de R$ 3,270 milhões em recursos próprios, mesmo valor previsto para os demais distritos. No início do evento, o prefeito Saulo Gouvea (PT) voltou a afirmar a sua visão sobre a abertura que o Governo Municipal tem dado para a elaboração dos orçamentos. Durante discurso, o prefeito falou sobre a assinatura de convênio com o Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) e que vai permitir a oferta de curso de corte e costura em São Sebastião do Paraíba, um antigo anseio da comunidade. Também destacou convênio que a Prefeitura assinará, em breve, com a Faetec (Fundação de Apoio à Escola Técnica) para a implantação de uma unidade em Cantagalo, que contará com vários cursos. Segundo ele, a Prefeitura já tem o terreno para a obra. Na área rural, que tem grande importância para o quarto distrito, Saulo Gouvea também voltou a fazer referência ao programa de inseminação artificial, para melhorar a qualidade do plantel bovino dos produtores, aumentando a oferta de leite, base da economia de grande parte dos moradores. A intermediação das propostas entre a comunidade e o governo foi feita pelo secretário municipal de Governo e Planejamento, Márcio Longo, responsável pela elaboração das planilhas que vão culminar com a inclusão das propostas apresentadas nos orçamentos municipais dos próximos quatro anos. Longo explicou a planilha que mostra os números da Prefeitura, entre despesas, receitas e estimativas de investimentos. Cada participante da reunião recebeu os números, não só para acompanhar no local, junto às explicações, mas para levar para casa e analisar com mais calma. Faz parte do documento uma espécie de carta assinada pelo prefeito em que explica as propostas do programa, além de um questionário para entrega posterior à Administração Distrital local. Nesse questionário, o cidadão poderá não só fazer uma avaliação dos serviços, com respostas simples e objetivas, mas, também, apontar demandas, fazer comentários e apresentar sugestões, que também serão analisadas pelo governo. No período compreendido – 2014 a 2017 –, a Prefeitura estima arrecadar, pelo menos, R$ 380.265.472,79, enquanto que a despesa, também por estimativa, deverá ficar em R$ 367.939.257,36, o que garantirá ao município um superávit de R$ 12.326.215,43, chamado por Márcio Longo de “reserva de contingência”, ou seja, são recursos guardados para eventualidades, uma espécie de “remédio administrativo-financeiro” para contornar as ocorrências incertas e imprevisíveis que poderão ocorrer no futuro. “É importante nos assegurar de alguma forma. É como administrar a própria casa”, exemplificou.