Reservatório da Bacia do Rio Paraíba do Sul atinge maior armazenamento dos últimos dez anos

O Reservatório Equivalente da Bacia do Rio Paraíba do Sul registrou 67,42% de seu volume útil em 13 de março, última segunda-feira. Esse é o maior armazenamento de água na região desde junho de 2013. O aumento do volume de água armazenado no Reservatório Equivalente se deve à melhora da situação hidrometeorológica na região – devido às chuvas – e às condições de operação dos reservatórios da bacia hidrográfica estabelecidas pela Resolução Conjunta ANA/DAEE/IGAM/INEA nº 1.382/2015.

Há um ano, o Reservatório Equivalente estava com 44,04% de seu volume útil, que é aquele disponível para os usos da água e, somado ao volume morto, resulta na capacidade máxima de armazenamento desse conjunto de mananciais. O Reservatório Equivalente da Bacia do Rio Paraíba do Sul é composto pela soma dos volumes úteis dos reservatórios de Paraibuna (SP), Santa Branca (SP) e Funil (RJ), no rio Paraíba do Sul; e pelo reservatório de Jaguari (SP), no rio Jaguari, que é afluente ao Paraíba do Sul.

Diariamente a ANA publica em seu site boletins diários de acompanhamento do Sistema Hidráulico do Paraíba do Sul.

A bacia do rio Paraíba do Sul tem uma área de 62.074 km² e abrange 184 municípios, sendo 88 em Minas Gerais, 57 no Rio de Janeiro e 39 em São Paulo. O rio Paraíba do Sul resulta da confluência dos rios Paraibuna e Paraitinga, que nascem no Estado de São Paulo, a 1.800 metros de altitude. O curso d’água percorre 1.150 km, passando por Minas e Rio de Janeiro, até desaguar no Oceano Atlântico em São João da Barra (RJ). Os principais usos da água na bacia são: abastecimento, diluição de esgotos, irrigação e geração de energia hidrelétrica. Saiba mais sobre a bacia em: www.gov.br/ana/pt-br/sala-de-situacao/paraiba-do-sul/paraiba-do-sul-saiba-mais.

Além disso, a bacia do Paraíba do Sul se caracteriza pelo desvio das águas do rio Paraíba do Sul para a bacia hidrográfica do rio Guandu, com a finalidade de geração de energia e abastecimento de cerca de 9 milhões de pessoas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, sendo seu principal manancial. Outra característica da bacia é a transposição de água armazenadas no reservatório de Jaguari para o de Atibainha, integrante do Sistema Cantareira, maior fonte hídrica de abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo.

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