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Na manhã de segunda-feira, 07, representantes das entidades que formam a Frente Empresarial e de Classe de Nova Friburgo (FEC-NF), se reuniram na Câmara Municipal de Nova Friburgo, para tratar de assuntos pertinentes à contratação emergencial de empresa de ônibus para assumir operação do transporte público na cidade.
Estavam presentes na reunião: o presidente da ACIANF, Júlio Cordeiro, o empresário, representante da CDL e conselheiro da ACIANF, Antônio Américo Ventura, o vice-presidente do Conselho Empresarial da Firjan, Jovino Fernandes de Azeredo Junior, presidente do Sindicato de Transporte de Cargas de Nova Friburgo, Jackson Thedin, o presidente da Câmara Municipal, Vereador Wellington Moreira, o vereador e membro da comissão de mobilidade urbana, Max Bill, o procurador da Câmara Municipal, Rodrigo Ascoli e o Secretário-geral da Câmara Municipal, James de Barros.
Júlio Cordeiro iniciou a reunião agradecendo, em nome da FEC NF, o acolhimento ao pedido realizado pelos empresários à Câmara e destacou que o interesse em fazer parte das discussões é, em parte, relativo ao número de passagens pagas pelas empresas em Nova Friburgo aos seus empregados, que corresponde a mais de 83% da totalidade, dado informado pela atual empresa, Nova FAOL. Júlio aproveitou para destacar também, que é necessário o conhecimento mais profundo da empresa que irá assumir o transporte, se possui poder econômico, crédito e se prestará um serviço de qualidade aos passageiros.
“O que queremos é que a empresa possa entregar transporte de qualidade, com preço justo, para que nossos colaboradores possam trabalhar e retornar às suas casas com a tranquilidade de um bom serviço, pontualidade e segurança.” Pontuou o presidente da ACIANF.
Durante a reunião, foram destaque algumas preocupações sentidas pelo grupo com as demasiadas promessas em relação à contratação emergencial do grupo Itapemirim, como o investimento de 65 milhões de reais num contrato de somente 01 ano, relatório que aponta inúmeros processos contra a empresa e seus representantes, valor do subsídio a ser pago pela prefeitura, processo de transição, quantidade de ônibus para viabilizar a operação, preço das passagens, contratação de pessoal, e até mesmo estrutura para uma garagem, com espaço para estacionamento, oficina e tanques de combustível. Paralelamente, a Nova FAOL afirma que se encontra numa condição deficitária atualmente, o que levanta a questão se realmente o negócio é viável.
Os representantes das entidades deixaram claro que não estão do lado de nenhuma empresa e sim da população. “Não estamos aqui defendendo nenhuma bandeira. O que queremos é que Nova Friburgo tenha um serviço de qualidade prestado aos passageiros.”
O presidente do Sindicato dos Transportes de Cargas, Jackson Thedin, pontuou que é necessário se aprofundar e conhecer melhor a nova empresa, e sugeriu também a criação de uma comissão formada por representantes da Prefeitura, Câmara Municipal, Entidades representativas e Associações de bairros, para que melhores decisões sejam tomadas.
Jovino Fernandes, sugeriu que o próximo passo, a partir do encontro, seja realizar uma prévia análise do plano de negócio elaborado pelo grupo Itapemirim. Onde dali, muitas das dúvidas poderão ser dirimidas.
O presidente da Câmara, Wellington Moreira, garante que o dever das lideranças é acompanhar de perto a transição: “A nós, cabe cobrar se os critérios determinados, serão cumpridos”, pontua. Wellington ponderou também que as atitudes devem ser tomadas o mais breve possível, já que o prazo determinado por liminar, para que a empresa Nova Faol permaneça prestando o serviço de transporte coletivo é até 15 de julho de 2021.
Para Rodrigo Ascoli, procurador da Câmara, a medida é arrojada, se tratando de uma troca de empresa em pleno período de pandemia e crise sanitária. E ressalta que após 01 ano de prestação de serviços, o transporte público entraria num processo licitatório, podendo entrar outra empresa.
Outro assunto que também teve destaque na ocasião foi a situação da saúde em Nova Friburgo, que também está num cenário preocupante devido à pandemia, e que segundo o grupo, não pode ser esquecida em virtude da discussão do transporte. As entidades acreditam que são necessárias ações como testes em massa, ações eficazes e orientações aos casos positivos e preparo para uma possível terceira onda de contágio.
Os empresários garantem que a reunião foi muito positiva e marca a importância da união entre poderes executivo e legislativo e entidades representativas da cidade, com o objetivo de trazer mais qualidade de vida para a população e atenuar o momento preocupante da pandemia em Nova Friburgo.