Rio de Janeiro cria mais de 17,2 mil vagas com carteira assinada em junho

Todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas tiveram saldos positivos no Rio de Janeiro em junho, com destaque para o setor de Serviços (9.692 vagas), seguido por Comércio (2.961), Indústria (2.516), Construção (1.946) e Agropecuária (14) - Foto: Divulgação

Todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas tiveram saldos positivos no Rio de Janeiro em junho, com destaque para o setor de Serviços (9.692 vagas), seguido por Comércio (2.961), Indústria (2.516), Construção (1.946) e Agropecuária (14) – Foto: Divulgação

O Rio de Janeiro é a terceira unidade da Federação que mais criou novos postos formais de trabalho em junho. O saldo foi de 17,2 mil empregos com carteira assinada, resultado de 134,8 mil admissões e 117,6 mil desligamentos.

Com isso, nos seis primeiros meses do ano, já são 90,8 mil novas vagas de saldo no estado. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram divulgados nesta terça-feira, 30 de julho, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas tiveram saldos positivos no Rio de Janeiro em junho, com destaque para o setor de Serviços (9.692 vagas), seguido por Comércio (2.961), Indústria (2.516), Construção (1.946) e Agropecuária (14).

A capital, Rio de Janeiro, foi o município com maior saldo positivo de empregos criados: 6.519, o que elevou o estoque na cidade a mais de 2 milhões de pessoas formalizadas. Na sequência dos maiores saldos de junho aparecem Niterói (1.152), Duque de Caxias (1.150), Macaé (1.100), Campos dos Goytacazes (1.035) e São Gonçalo (625).

 

Todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas tiveram saldos positivos no Rio de Janeiro em junho, com destaque para o setor de Serviços (9.692 vagas), seguido por Comércio (2.961), Indústria (2.516), Construção (1.946) e Agropecuária (14) - Foto: Divulgação

 

Nacional

O Brasil teve em junho um saldo de 201,7 mil postos de trabalho com carteira assinada, resultado de 2 milhões de admissões e 1,8 milhão de desligamentos. No acumulado do ano, já são 1,3 milhão de postos formais e, nos últimos 12 meses, o total chega a 1,7 milhão. Desde janeiro de 2023, o mercado de trabalho nacional ganhou 2,7 milhões de novos empregados com carteira assinada. O estoque, ou seja, o número total de vagas formais no país, alcançou 46,8 milhões em junho.

O saldo de junho superou 2023, quando foram gerados 157.198, e foi positivo nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas e em 26 estados. O único saldo negativo foi no Rio Grande do Sul, em razão dos impactos das enchentes que atingiram o estado.

O destaque do mês foi para o setor de Serviços, que gerou 87.708 vagas, seguido do Comércio (33.412), Indústria (32.023), Agropecuária (27.129) e Construção Civil (21.449). Entre os estados, o maior saldo foi registrado em São Paulo (47.957), com destaque para o setor de Serviços (25.098). Na sequência vêm Minas (28.354) e Rio de Janeiro (17.229).

Anual

No acumulado de janeiro a junho, os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos, com destaque para o crescimento do emprego no setor de Serviços (716.909), que acumulou 55,14% do saldo total. A Indústria também apresentou saldo positivo de 242 mil no ano, com destaque para a Fabricação de Álcool (11.747) e a Fabricação de Embalagens de Material Plástico (7.786), seguida da Construção Civil (180.779), do Comércio (86.254) e da Agropecuária (73.809), setores que tiveram acréscimo de postos de trabalho no ano.

Outros dados

O salário médio real de admissão em junho ficou em R$ 2.132,82, com estabilidade (queda de R$ 5,15, -0,2%) em comparação com maio (R$ 2.137,97). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$ 43,28 (+2,1%). O saldo também ficou positivo para mulheres (89.616), homens (112.089) e para a população com deficiência (+363).

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