Estado do Rio de Janeiro gerou mais de 15 mil novos empregos formais em setembro

Em setembro, o estado do Rio de Janeiro gerou 15.382 novos empregos com carteira assinada. Foi o terceiro maior número da Região Sudeste, ficando atrás de São Paulo (61.167) e de Minas Gerais (23.723). As informações são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Previdência, nesta quarta-feira (26).

O grande destaque no Rio de Janeiro foi o setor de Serviços, com a abertura de 5.476 novos empregos formais em setembro, principalmente em atividades de informação, comunicação, financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. Ainda, o setor de Construção também apresentou crescimento positivo, com saldo de 4.776 postos de trabalho abertos.

No acumulado de janeiro a setembro, o Rio de Janeiro já criou 168.345 empregos formais. Com isso, o estado alcançou o número de 3.402.315 pessoas com carteira assinada.

A Região Sudeste, impulsionada pela alta criação de empregos e pelo bom desempenho dos estados, foi a que apresentou o maior número do país de novas vagas com carteira assinada. No total, foram 108.219 novos postos em setembro. Pela ordem, São Paulo é o primeiro na lista. Na sequência está Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

 

Estado do Rio de Janeiro gerou mais de 15 mil novos empregos formais em setembro

 

Números nacionais

O Brasil segue em curva ascendente na geração de empregos, todas as Unidades da Federação apresentaram saldo positivo no número de empregos formais criados em setembro. No total, foram geradas 278.085 novas vagas em todo o país, no mês. Com isso, o estoque de trabalhadores com carteira assinada alcançou novo recorde, chegando a mais de 42,8 milhões de trabalhadores formais.

Apenas neste ano, entre janeiro e setembro, o Brasil gerou mais de 2,14 milhões de novas oportunidades. Nos últimos 12 meses, entre outubro de 2021 e setembro de 2022, registrou-se um saldo positivo de mais de 2,4 milhões de postos formais. Os dados são do Novo Caged, criado como registro permanente de admissões e dispensa de empregados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Todos os cinco grandes setores econômicos – serviços, indústria, comércio, construção civil e agropecuária – registraram saldos positivos. O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de serviços, com saldo de mais 122.562 postos de trabalhos efetivos. O segundo maior crescimento ocorreu no setor do comércio (57.974), seguido da indústria (56.909), construção civil (31.166) e agropecuária (9.474).

Ainda, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há indícios da recuperação continuada do mercado de trabalho. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), a taxa de desemprego no país segue em queda e chegou a 8,9% no trimestre encerrado em agosto, representando uma diminuição de 0,9 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior, terminado em maio.

 

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