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Destino favorito no Brasil entre turistas das mais diferentes partes do planeta e vitrine do país para eventos de grande relevância no cenário mundial, o Rio de Janeiro vai sediar pela primeira vez um megaevento internacional que irá reunir o agro e o meio Ambiente no mesmo espaço de discussões.
No próximo dia 21 de setembro, o Campo Olímpico de Golfe, na Barra da Tijuca, será palco do lançamento do Rio+Agro, o Fórum Internacional do Desenvolvimento Agroambiental Sustentável. A iniciativa vai inserir o estado no circuito global do setor, transformando-o em mais uma porta de entrada para novos investimentos voltados para o agronegócio e meio Ambiente do país.
O evento contará com as presenças de representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Cléber Soares e José Carlos Polidoro; a chefe-geral da Embrapa Agrobiologia, Cristhiane Amâncio; além de produtores da agricultura rural e familiar, entre outras importantes figuras no cenário agropecuário nacional.
Por meio da realização de discussões sobre empreendedorismo, inovação e novos modelos de negócios nos setores agropecuário e agroindustrial, em âmbito nacional e mundial, o principal objetivo do Rio+Agro é acelerar a consolidação do Brasil como a maior potência agroambiental do mundo, além de estimular o interesse e desafiar novas gerações a contribuir com o futuro, fomentar a igualdade social e econômica e a preservação ambiental do planeta.
No contexto da agenda ESG (Environmental, Social and Governance), o Rio+Agro também busca proporcionar a troca de experiências e novos negócios, na agricultura e pecuária, entre representantes dos diferentes setores interessados no desenvolvimento sustentável. O evento tem como meta a atração de investidores internacionais para cadeias produtivas de valor agregado no Brasil, além de demonstrar a força da agricultura familiar para a segurança alimentar.
“Queremos que o Rio+Agro seja o evento referência mundial em desenvolvimento econômico e social baseado em sustentabilidade agroambiental. Nossa busca é por mostrar caminhos para ampliar o impacto positivo do agronegócio nos campos social, ambiental e econômico no Brasil e no mundo e, assim, contribuir para garantir um futuro com preservação dos recursos naturais nos biomas brasileiros, erradicar a fome, revelar as riquezas do interior do país e ressaltar a cultura de preservação da natureza do povo brasileiro“, afirma Carlos Favoreto, porta-voz do fórum.
A iniciativa pretende ainda recuperar o legado de eventos como a Eco 92 (Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento) e a Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável) para o desenvolvimento econômico e social do estado, reforçando a vocação da cidade como palco de grandes acontecimentos.
Debatedores internacionais e expectativa de 15 mil participantes
Em julho de 2024, durante cinco dias de evento, serão debatidas as questões sociais, legais e econômicas do setor agropecuário e agroindustrial, com o foco agroambiental, em âmbito mundial. O fórum terá a presença dos maiores especialistas do Brasil e do mundo. Serão ao menos dez palestras internacionais, com mais de 50 conferencistas nas discussões, incluindo pesquisadores e profissionais das mais respeitadas instituições de pesquisa, mercado e finanças, organismos internacionais, produtores rurais e sociedade civil organizada. A expectativa inicial da organização é de receber aproximadamente 15 mil participantes.
Através de palestras com autoridades em agronegócio e meio ambiente, o Rio+Agro será um espaço para conexões. O fórum promoverá mentorias com especialistas, reuniões entre empreendedores, representantes de governos, investidores, produtores rurais e cientistas em busca de oportunidades e debates sobre os desafios do setor.
Os participantes contarão com Business Roundtables com o objetivo de aproximar governos, grandes empresas, startups e investidores do Brasil, dos ecossistemas globais. A ideia é que o fórum seja um facilitador de novos negócios.
“O agronegócio brasileiro já é responsável por 1/3 do PIB nacional. Nosso esforço é no sentido de fomentar o desenvolvimento sustentável das diversas cadeias produtivas que compõe o setor, valorizando a riqueza dos nossos biomas e seu potencial econômico. Precisamos dar um salto tecnológico e qualitativo conectando todos os atores do Agro do país: os produtores da agricultura familiar e os grandes empresários, as instituições de pesquisa e desenvolvimento, governos e investidores nacionais e internacionais“, acrescenta Favoreto.
Serão 30 mil m² de espaço dentro do Campo Olímpico de Golfe, um dos únicos legados olímpicos preservados no Rio de Janeiro, com chegada por terra, pelo ar e pela água: além da entrada pela portaria principal, com acesso pela Avenida das Américas, haverá heliponto para embarque e desembarque de helicópteros e um deck para o Eco Boat, meio de transporte sustentável que interliga hotéis e diferentes pontos da Barra da Tijuca utilizando a Lagoa de Marapendi como hidrovia.
A área destinada ao Rio+Agro no Campo Olímpico de Golfe terá quatro setores. No primeiro, além do acesso principal e do estacionamento, serão preparados espaços para startups e reuniões, auditórios, pavilhão de exposições e o Live Site, composto por um stand de 500 m², área vip e lounge. O segundo espaço será voltado às exposições de máquinas e equipamentos pesados. O terceiro e quarto espaços serão destinados ao deslocamento de participantes por helicóptero e Eco Boat.
Parceria
O Rio+Agro tem o apoio institucional do Governo do Estado do Rio, por meio das secretarias de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento; e de Ambiente e Sustentabilidade. O evento é uma realização das empresas associadas: Aplica, Lead Meeting Planner e ECP Environmental Solutions.
Foto da capa: Campo Olímpico de Golfe, na Barra da Tijuca, local onde o Rio+Agro será realizado. Crédito: Divulgação/Rio+Agro