Roberto Robadey é inocentado em processo do Ministério Público

O coronel do Corpo de Bombeiros, o cantagalense Roberto Robadey, foi absolvido em ação movida pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em processo que julgava a improbidade por má gestão de recursos do Funesbom (Fundo Especial do Corpo de Bombeiros). No dia 25/05, em Primeira Instância, o Tribunal reconheceu a sua inocência no caso, não identificando nenhum ato que comprovasse qualquer violação em sua administração pública. O processo foi julgado enquanto o coronel atuava como secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro.

O processo

A ação civil, movida pelo Ministério Público, foi iniciada em 2017 baseada no princípio de que haviam frequentes bloqueios de recursos orçamentários vinculados ao Funesbom no período de 2014 a 2019. Segundo identificou o MPRJ, as interrupções orçamentárias provocaram graves impactos aos serviços de saúde da Corporação do Corpo de Bombeiros e não havia prioridade para as despesas com o setor. Tais atividades tornaram a unidade de saúde do CBMERJ precária, ocasionando falhas na prestação de serviços de assistência médica hospitalar, entre outros problemas.

Na ação da época, também foram investigados o ex-governador Luiz Fernando Pezão, e o próprio Estado do Rio de Janeiro. O processo ficou à frente do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Sonegação e aos Ilícitos contra a Ordem Tributária (GAESF/MPRJ).

Sentença favorável

Roberto Robadey é inocentado em processo do Ministério Público
No dia 25/05, em Primeira Instância, o Tribunal reconheceu a inocência do coronel Roberto Robadey

Após a sentença favorável, Roberto Robadey usou as redes sociais para comemorar a sua vitória, que segundo ele, foi batalhada por muitos anos. Desde o início do processo, foram quase quatro anos para provar a sua honestidade no caso. O coronel também lembrou das suas justificativas que reforçaram a sua inocência, enquanto estava no comando da Corporação Estadual do Corpo de Bombeiros.

Em primeiro lugar, Roberto lembrou que as acusações não faziam parte do período em que esteve à frente do comando geral da CBMERJ. Segundo ele, a ação inicial se referia a fatos bem anteriores à sua gestão que começou em setembro de 2017.

Outro fato lembrado foi que apesar da crise vivida pelo estado do Rio de Janeiro na época da investigação, o setor do Corpo de Bombeiros foi um dos únicos que manteve a excelência dos seus serviços.

Ser acusado de má gestão numa instituição que presta mais de 1.200 atendimentos por dia, com avaliação altamente positiva (9,60 de média no projeto Avalie) da população diretamente atendida é muito estranho. Seria possível fazer 8.400 atendimentos por semana com praticamente nenhum óbice, fazendo uma má gestão?”, questionou Roberto.

Por fim, ele ainda agradeceu a todos os amigos que o acompanharam em sua gestão dedicada à frente do Corpo de Corpo de Bombeiros e à Defesa Civil, totalizando 34 anos. “O melhor travesseiro é uma consciência tranquila!”, finalizou.

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