Com belíssimas fotos tiradas pelo pesquisador Sebastião de Carvalho, memórias do acervo CEPEC (Centro de Estudos e Pesquisas Euclides da Cunha), relíquias do arquivo pessoal de cada propriedade, texto e entrevistas de Rosa Maria Werneck Rossi de Carvalho e Sebastião de Carvalho, e prefácio do professor Douglas Rosa, o Álbum das Fazendas de Cantagalo é um trabalho histórico de extrema relevância.
O livro cataloga e encanta com a história de 37 fazendas cantagalenses: Gavião, Areias, Santa Rita, Boa Sorte, Boa Vista, São Clemente, Sant’Anna, Mont Vernon, Sossego, Nossa Senhora da Conceição do Rio Negro, Pouso Alto, Aldeia, Retiro, Ronca Pau e São Jorge, São José do Rio Negro, Soledade, Palha, São Lourenço, Água Quente, Lage, Nova União, Santa Bárbara, Santa Izabel, São Joaquim, São Sebastião, Bemposta, Sant’Anna de Pouso Alegre, Batalha, Gamela e o Sítio Guarapiranga.
Mesmo sendo finalizado em 2013, a publicação da primeira edição do álbum só foi possível em 2020. Com recursos próprios e com a ajuda do professor Celso, a coautora Rosa de Carvalho moveu mundos e fundos para materializar um sonho seu e de seu falecido marido: lançou o Álbum das Fazendas de Cantagalo. Infelizmente, o arqueólogo Sebastião de Carvalho não viu essa sua obra ser publicada. À época, ele já havia falecido, mas recebeu uma tocante homenagem de sua esposa e companheira de trabalho logo nas primeiras páginas da obra.
Ainda em 2020, o vereador Matheus Arruda reconheceu os autores e concedeu Moção de Parabenização a Sebastião (in memoriam) e Rosa de Carvalho pelo grande trabalho realizado em prol da história e identidade de Cantagalo.
Após quatro anos do lançamento da primeira edição, está lançada a segunda tiragem deste incrível acervo.
A Prefeitura de Cantagalo, representada pela secretária de Cultura Andrea Reis, patrocinou a impressão de 500 novos exemplares do álbum.
O trabalho, além de bibliográfico, detalhado e esmiuçado com qualidade ímpar de informações, é um convite a conhecer os encantos e belezas quase esquecidos do berço de nossa região.
O professor Douglas Rosa, em seu prefácio, enaltece o trabalho: “Com certeza, o tempo pode ter alterado a paisagem de tão nobres fazendas, mas em seus chãos estão plantadas e enraizadas memórias de um passado que enobrece o nosso presente”.