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Primeira discussão. Projeto é do vereador Joelson do Pote
Projeto de lei apresentado pelo vereador Joelson do Pote (PSD) dá nome ao Teatro Municipal de Nova Friburgo de Laércio Rangel Ventura, jornalista proprietário do jornal ‘A Voz da Serra’ e que faleceu em 3 de fevereiro deste ano. A matéria foi aprovada em primeira discussão na Câmara.
Quando inaugurado na gestão de Saudade Braga, o teatro recebeu o nome de Ariano Suassuna, inclusive com a presença do escritor. Logo quando assumiu a Prefeitura, Heródoto Bento de Mello começou uma polêmica com a retirada do nome do escritor do teatro, ficando apenas Teatro Municipal de Nova Friburgo. “Nada contra o jornalista, porque realmente foi um ícone do jornalismo local, e homenagear mortos é uma prática que não está se usando mais, mas entende-se por nome em casa de espetáculos, nesse caso um teatro, o nome de um artista da cidade ou fora dela”, argumenta José Duarte, presidente da Associação Friburguense de Imprensa (AFI).
Nova Friburgo tem uma infinidade de nomes que podem ser patronos do teatro, como Julio César Seabra Cavalcante (Jaburu), Raquel Nader, Paulo Sérgio Carvalho, Chico Figueiredo, entre outros. Mas outras pessoas famosas já falecidas a cidade tem nomes importantes como: Carlito Marchon, Ney Costa, e, mais recentemente, Nelmo Ricardo, Aluysio Fontenele (Mafalda), Bentio de Paula, Bidu Saião, Ivan Deolindo e Mestre Uda”, destaca Duarte, afirmando que existe um verdadeiro artista de Nova Friburgo e que nunca foi homenageado, e que poderia dar nome ao Teatro Municipal. Trata-se de Reginaldo Farias, ator da Rede Globo de Televisão, e que daria muita visibilidade à cidade. “Tanto os vivos quanto os mortos são nomes de pessoas que, ao logo dos anos, deram sua vida pela arte de representar em Nova Friburgo, dignificaram a arte friburguense”, justifica Duarte.
Nomes de pessoas vivas em obras públicas têm causado polêmica. Mesmo não sendo ilegal, até o Judiciário não se entende, ora decidindo a favor, ora contra ações que contestam.