Técnicos da indústria fluminense têm salário médio inicial 58% superior à média do estado

Levantamento feito pela Firjan mostra que o salário médio inicial dos técnicos da indústria fluminense é de R$ 3.311 – 58% superior à média do estado, de R$ 2.091. Nos setores de Serviços e Comércio os salários médios iniciais dos técnicos são de R$ 2.381 e de R$ 2.113, respectivamente. O levantamento considera dados do Ministério do Trabalho e Emprego de 2022.

Na análise específica de cada uma das ocupações técnicas, a Firjan destaca que os cinco maiores salários médios iniciais são da indústria: técnicos em mineração, com salário médio inicial de R$ 7.566, seguidos dos desenhistas técnicos da mecânica (R$ 5.620), técnicos especialistas em inspeções industriais (R$ 5.593), desenhistas projetistas da mecânica (R$ 5.269) e técnicos de desenvolvimento de sistemas e aplicações (R$ 5.216).

A Firjan aponta ainda que em 2022 o estado do Rio criou 13.765 novos postos de trabalho técnicos. O setor de Serviços (+9.358) absorveu a maioria desses profissionais, seguido da Indústria (+3.374) e do Comércio (+1.048). Na Agropecuária houve demissão líquida de 15 técnicos. A federação também mostra as 10 famílias ocupacionais de profissionais técnicos que foram mais demandados no estado do Rio:

  • Técnicos e auxiliares de enfermagem (+3.681 contratações)
  • Recreadores (+1.516)
  • Técnicos em segurança do trabalho (+977)
  • Técnicos em construção civil (edificações) (+749)
  • Técnicos de controle da produção (+712)
  • Técnicos mecânicos na fabricação e montagem de máquinas, sistemas e instrumentos (+613)
  • Técnicos de desenvolvimento de sistemas e aplicações (+555)
  • Técnicos de odontologia (+544)
  • Técnicos especialistas em logística de transportes (+455)
  • Técnicos em serviços de turismo e organização de eventos (+357)

Na análise regional, a Firjan ressalta que todas as regiões e 62 dos 92 municípios do estado do Rio criaram novos postos de trabalho técnicos. A capital foi responsável pela maior parte das contratações (56%), seguida do Norte (11%), da Baixada (7,5%), do Centro-Sul (6,9%) e do Sul Fluminense (5,7%).

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