Três dias de festa marcam os 198 anos de Cantagalo

A festa foi aberta na sexta-feira, 9 de março, exato dia do aniversário de emancipação, marcado pela lembrança da assinatura, pelo príncipe regente D. João, do decreto que emancipou o município em 1814, separando o território cantagalense do município de Santo Antônio de Sá, que nem existe mais e que não passa, atualmente, de ruínas históricas numa área pertencente a Porto das Caixas, distrito de Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

Na sexta-feira, a noite foi romântica, com belo show comandado pelo cantor José Augusto, famoso por baladas românticas, muitas delas temas de várias novelas. O cantor, que está comemorando seus 40 anos de carreira, anunciou que, em abril, vai lançar seu novo DVD, gravado ao vivo em show realizado no Chevrolet Hall, em 4 de novembro do ano passado, em Recife (PE). O show embalou um público formado por pessoas de todas as idades, todas ávidas pelas baladas românticas do cantor.

Antes de subir ao palco, José Augusto recebeu, no camarim, o prefeito Guga de Paula (PP) e o secretário municipal de Turismo, Raphael Jevaux. “Agradeço muito por terem me convidado para esta festa, principalmente para fazer o que mais gosto: cantar”, disse ao prefeito, que revelou ser fã do cantor desde o início da sua carreira, no início da década de 1970. “Meu primeiro disco foi lançado em 1973 e foi um momento de muita emoção, que quero reviver aqui, na noite de hoje”, disse o cantor. A noite de sexta-feira foi encerrada, no palco 2, pela banda Abadá.

A noite de sábado, 10 de março, levou uma multidão às ruas. O segundo dia de festa recebeu a banda Capital Inicial, no auge dos seus 30 anos de carreira e que realizou uma grande apresentação, marcada pela interatividade, o tempo todo, entre os membros da banda e o público, que se esbaldou com a performance do grupo, liderado pelo vocalista Dinho Ouro Preto. O cantor, por várias vezes, exaltou Cantagalo e o fato de ser a primeira vez a se apresentar na região. “Já rodamos o País inteiro, mas, por alguma força do destino, ainda não havíamos tocado nessa região. Estar em Cantagalo hoje, principalmente numa data tão especial, como o aniversário da cidade, é uma grande satisfação para todos nós. Esperamos não demorar muito voltar aqui, pois adoramos toda essa energia”, disse Dinho durante o show, inflamando o público presente, a maioria jovens da terceira e quarta gerações alcançadas pela banda, que nasceu em Brasília, em 1982.

No camarim, antes do show, o prefeito Guga de Paula também foi recebido pela banda. Acompanhado pela primeira-dama Jussara Figueira de Paula, também secretária municipal de Assistência Social; pelo secretário de Turismo, Raphael Jevaux; pelo vice-prefeito Jorge Farah (PPS); e por Ana Carolina de Paula, uma de suas seis filhas, o prefeito esteve um bom tempo conversando com o vocalista Dinho Ouro Preto. Na conversa, de pouco mais de 10 minutos, saiu de tudo um pouco, desde carreira e músicas até política e criação de animais, como mulas (caso do prefeito) e algumas cabeças de gado, no interior de São Paulo (caso de Dinho Ouro Preto)

Além da tenda de música eletrônica na Praça da Matriz, a noite de sábado ainda contou com outras duas atrações no palco 2. Antes do Capital Inicial, com início às 21 horas, o público acompanhou a apresentação da banda Domínio Público; depois do Capital Inicial, com início por volta das 2 horas, subiu ao palco 2 a banda Nafta.

No último dia de festa, domingo (11), o palco 2 recebeu o grupo de pagode Simplicidade, cujo show teve início às 22 horas. Logo em seguida, às 23 horas, o palco 1 recebeu a banda Raça Negra, uma das maiores e mais importantes bandas de pagode romântico do País. O público dançou e cantou o tempo todo, acompanhando o romantismo das canções de grande sucesso defendidas pela voz de Luiz Carlos, o líder e vocalista do grupo.

O cantor também recebeu, no camarim, o prefeito Guga de Paula e a primeira-dama Jussara Figueira de Paula. Na conversa, muita animação e um pouco do histórico da banda, que Luiz Carlos fez questão de contar. “Nós, do Raça Negra, adoramos o Rio de Janeiro. Apesar de a banda ter nascido em São Paulo, foi o Rio que nos projetou, que primeiro nos aceitou e começou a executar o nosso trabalho e a nos mostrar pelo resto do País. Devemos muito ao Rio de Janeiro”, disse ao prefeito, se referindo ao início da carreira, na primeira metade da década de 1990. Ele também agradeceu a oportunidade de tocar na cidade, principalmente em data tão importante. “Aniversário é sempre um momento especial para se comemorar, e nós estamos muito felizes por recebe-los aqui”, finalizou o prefeito.

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