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Geração de renda de forma sustentável com agregagação de valores estão na proposta
As fazendas Olaria, Coqueiro e Santa Iria, localizadas no município de Trajano de Moraes, foram beneficiadas com o projeto turismo rural, elaborado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). No estado do Rio de Janeiro, os municípios de Paraty, Petrópolis e o Vale do Café, incluindo os municípios de Vassouras, Paty do Alferes e Valença, também já tiveram o projeto implantado pelo Sebrae.
Segundo Márcia de Carvalho Guerra Bittencourt, do escritório Regional Serrana do Sebrae, o objetivo do projeto de turismo rural do Sebrae é promover a geração de renda de forma sustentável, comprometido com a produção agropecuária, agregando valor a produtos e serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da comunidade, apoiando, assim, a criação e/ou o fortalecimento dos negócios turísticos rurais. O projeto teve início em outubro com a fase de diagnóstico e pesquisa e deverá entrar em funcionamento só a partir de outubro de 2014.
O Governo apoia o projeto com melhorias estruturais das estradas, fossas e o apoio institucional do gabinete e das secretarias de Trajano de Moraes. “A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e a Secretaria Municipal de Agricultura também estão sendo grandes parceiras, principalmente na captação de interessados no projeto e na parte técnica, pois o objetivo do projeto também é a produção associada ao turismo”, afirmou Márcia Bittencourt.
Os cursos técnicos serão ministrados pelos parceiros, como o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e a Emater, com o objetivo de agregar valor ao produto do meio rural e a expertise nesta área está concentrado nestas entidades, cooperando para a geração de renda e a melhoraria da qualidade de vida das famílias rurais, visando o fortalecimento do agronegócio.
Uma das fazendas que irá fazer parte do projeto, a Fazenda Olaria, de propriedade do barão e da baronesa das Duas Barras, na época do Ciclo do Café, foi a fazenda que bateu todos os recordes de produção de café. Chegou a ter mais de 300 escravos trabalhando em seu vasto território de terra. Nos tempos do baronato, a Fazenda de Olaria, de propriedade de Honestalda de Moraes Souza, possuía 494 alqueires, 18 casas de colonos, 10 mil pés de cafés novos, 15 mil pés de cafés velhos e, em média, um rebanho de 350 cabeças de gado.
Já a Fazenda Santa Iria, localizada no segundo distrito, Visconde de Imbé, município de Trajano de Moraes, chegou a ter, plantados, mais de três mil pés de café, além de muitas centenas de cabeças de gado, juntamente com outras plantações e criações, como suínos e aves.