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Jornal da Região 
A Divisão de Gestão Ambiental (DIGAM) da Secretaria Geral de Sustentabilidade e Responsabilidade Social (SGSUS) do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro distribuiu, nesta quarta-feira (05/06), livros com temas relacionados ao meio ambiente e sementes de goiaba vermelha em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente. A ação ocorreu nas duas entradas do TJRJ, nas entradas da Rua Dom Manuel e da Av. Presidente Antônio Carlos.
A iniciativa é uma parceria do Tribunal com a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio (Cedae). As sementes distribuídas foram preparadas por participantes do projeto “Replantando Vida”, da companhia. De acordo com a chefe do Serviço de Planejamento e Implementação de Programas Ambientais, Maria Teresa Guzzo Lia, o projeto proporciona empregabilidade para egressos do sistema penal e detentos. “Através do projeto, eles aprendem a fazer o plantio de sementes e mudas, cultivo e jardinagem. Já temos essa parceria há mais de cinco anos.”.
Ainda segundo Maria Tereza, a SGSUS tem o compromisso de trabalhar os eixos sustentáveis, determinados tanto pela A3P Brasil (Agenda Ambiental na Administração pública), quanto pelo próprio Conselho Nacional de Justiça. “Temos o objetivo de divulgar e trabalhar essa temática para que o Tribunal e seus servidores desenvolvam uma consciência maior da importância do compromisso com a sustentabilidade e também para que o TJ tenha uma preocupação com a economia e com a sustentabilidade”.
O diretor do Departamento de Sustentabilidade, Luiz Felipe Fleury Corrêa, destacou a importância da ação para incentivar a consciência sobre o replantio: “O servidor que tiver interesse poderá levar para casa a semente, plantá-la e vê-la crescer até se tornar uma exuberante goiabeira, um símbolo da luta pela preservação ambiental.”
Luisa Dutra, de 23 anos e estagiária do Departamento de Precatórios, e Emanuelly Lopes, de 22 anos, da Central de Arquivamento do TJRJ, aderiram à ideia. As duas afirmaram que dariam as sementes de presente. Luisa prometeu levar para sua avó. “Eu moro com a minha avó e ela ama plantar, ama plantas, tem um monte lá em casa. É a diversão dela, que sofre de demência. Plantas e animais são uma terapia para ela”.
Já Emanuelly disse que daria as suas ao seu pai: “Meu pai adora a plantação. Lá em casa tem várias coisas de chá, tempero, tudo que ele come. Ele planta e come”, revelou.
“Está havendo muito desmatamento. A gente não está tendo muita a cultura de cuidar das plantas, das matas e florestas no Brasil. Então, acho que a gente vai plantando essa sementinha em cada um. Através dessas campanhas, aos poucos, vai se plantando essa vontade das pessoas cuidarem mais do nosso planeta, do nosso meio ambiente. E isso começa em casa e a gente vai transmitindo um para o outro”, completou Luisa.
Além delas, o segurança privado do TJ, João Fissuares, viu na iniciativa uma oportunidade de ensinar a importância da preservação ambiental: “A palavra preservação já diz tudo. Levar a condição da vida à frente, porque nada fica em nós. Daqui a 100 anos, essas pessoas não estarão mais aqui. Mas, é de nossa importância hoje preservar para as próximas gerações.”
Já Jorge Mello, advogado de 71 anos, parabenizou o TJ pela ação: “Toda e qualquer iniciativa que incentiva a preservação ambiental, mais do que nunca, é extremamente importante, principalmente no momento atual. Haja vista a tragédia climática no Rio Grande do Sul. Toda e qualquer iniciativa é louvável e deve ser incentivada, apoiada e, principalmente, levada a sério”.
