Vereador friburguense visita fábricas de cimento

Por conta disso, Marquinhos resolveu conhecer as instalações,  o processo de fabricação de cimento e a queima de resíduos em Cantagalo. Ele acredita que é uma boa prática e que pode servir de exemplo para Nova Friburgo. “Sabemos a importância das fábricas para a região e viemos conhecer mais o trabalho dessas empresas, o comprometimento com o meio ambiente e toda essa estrutura que gera riqueza para nossa região”, explica Marquinhos, que levou uma equipe de televisão do canal onde apresenta um programa.

Nas visitas, o representante da ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland), Mário William Esper, acompanhou a equipe de televisão, juntamente com o gerente de cada fábrica visitada – Holcim (Carlos César, juntamente com Fabrício Montoro, engenheiro químico e responsável pelo coprocessamento na unidade) e Votorantim (Marcelo Monteiro, juntamente com Benedito Costa, gerente de Meio Ambiente). A Lafarge, que realizava procedimento de parada de forno, não pode receber Marquinhos Medeiros.

Durante visita à Holcim, Mário William falou sobre a qualidade do cimento brasileiro, referência mundial. Marquinhos também foi informado sobre o alcance do cimento da região, que será base para as obras na cidade do Rio de Janeiro para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016. Carlos César ainda explicou sobre a atuação da empresa em alguns desses projetos, como na recuperação da firmeza do solo em túneis e em recuperação de fissuras na ponte Rio-Niterói.

O coprocessamento é a destruição de resíduos e de passivos ambientais em fornos de cimento. Amplamente empregada na Europa, Estados Unidos e Japão, há quase 40 anos, a técnica é utilizada no Brasil desde o início da década de 1990. O coprocessamento usa resíduos em substituição parcial ao combustível que alimenta a chama do forno que transforma calcário e argila em clínquer, matéria-prima do cimento.

A combustão é a reação-chave do processo de fabricação de cimento, que transforma as matérias-primas em clínquer. A alta temperatura da chama, o tempo de residência dos gases, a turbulência no interior do forno e vários outros parâmetros da combustão na produção de cimento são ideais e até superiores aos padrões exigidos para a destruição ambientalmente segura de resíduos perigosos.

O coprocessamento de resíduos em fornos de cimento se utiliza de todos esses parâmetros de maneira integrada ao processo de fabricação de cimento. Desta forma, os fornos de cimento possuem capacidade de destruição segura de grandes volumes de resíduos. O coprocessamento não altera a qualidade do cimento e é praticado de forma segura e ambientalmente adequada tanto para os trabalhadores do setor quanto para a comunidade que reside em torno das fábricas.

Na Votorantim, a visita na unidade fabril em Cantagalo foi bastante positiva, seguindo um roteiro que proporcionou informações de interesse do parlamentar, incluindo a fabricação do cimento, queima de resíduos e a estação de monitoramento do ar em Euclidelândia, com acesso aos moradores.

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