Vereador pede ao Governo do Estado prioridade na conclusão das obras do Hospital do Câncer de Nova Friburgo

Através de um requerimento, o vereador Isaque Demani fez um pedido ao Governador do Estado para realizar a finalização das obras do hospital. Foto: Reprodução/Internet

O vereador Isaque Demani, apresentou à Câmara Municipal, o requerimento nº 007/2022 que pede a inclusão da construção do Hospital do Câncer de Nova Friburgo no cronograma de obras do Estado do Rio de Janeiro. A iniciativa busca dar atenção e prioridade na finalização do empreendimento, que está com as obras paralisadas desde 2016. O documento foi aprovado por unanimidade pelos vereadores da cidade e agora será encaminhado ao Governador do Estado, Cláudio Castro.

Segundo Isaque Demani, o requerimento tem o objetivo de acabar com os transtornos enfrentados pelas pessoas em tratamento oncológico no município de Nova Friburgo. De acordo com o vereador, os pacientes precisam se deslocar para outras cidades para receber o tratamento ideal, e têm sofrido com o deslocamento e o tempo de viagem.

Vereador Isaque Demani
Vereador Isaque Demani

Os pacientes que precisam de tratamento oncológico são transportados para o Rio de Janeiro e Teresópolis em trajetos que não duram menos de duas horas e meia de viagem. Os pacientes perdem um dia inteiro para fazer um exame, pois precisam aguardar até o atendimento do último paciente para poder retornar à Friburgo em vans fretadas pela prefeitura. A experiência dramática de horas de espera e deslocamento por que passam os pacientes oncológicos na Região Serrana é diametralmente oposta a instrução do Instituto Nacional do Câncer (Inca), que entre dezenas de cuidados paliativos, recomenda evitar lugares fechados, sem ventilação e com aglomeração de pessoas, além de procurar ter um bom sono e repouso”, ressaltou Isaque Demani.

Entenda o caso

As obras do Hospital do Câncer de Nova Friburgo começaram em 2015 e foram paralisadas no ano seguinte por falta de recursos financeiros. Na ocasião, o Ministério Público Federal (MPF) também havia pedido a conclusão do empreendimento, que já havia sido objeto de acordo entre as partes em 2012. Em 2016, um ano após o início das obras, os valores contratuais do projeto foram atualizados e o Governo do Rio não cumpriu a sua parte, o que gerou a interrupção do projeto.

O contrato previa um repasse de R$49 milhões do Ministério da Saúde por meio do programa “Estruturação da Rede de Serviços de Atenção Especializada”, além de quase R$10 milhões do Governo do Estado. Em 2016, com a atualização do valor em quase R$4 milhões, a Caixa Econômica Federal, autora do repasse, exigiu que o Governo do Estado do Rio cumprisse pendências financeiras para autorizar a entrega. Em meio a uma crise financeira, o Executivo estadual não cumpriu, na época, o acordo e a obra foi interrompida com 12% dos serviços já concluídos.

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