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Os vereadores da Câmara Municipal de Cantagalo votaram nesta quarta-feira, dia 18 de abril, sobre o processo contra o prefeito Joaquim Augusto Carvalho de Paula, conhecido como Guga de Paula, acusado de andar armado e entrando num bar com uma arma na mão no Bairro da Aldeia, querendo atingir uma pessoa.
Por sete votos a quatro, os vereadores decidiram pela não cassação do chefe do Executivo e, com isso, a maioria optou e até sugeriu que o caso deva ser resolvido na Justiça por ocorrer em horário fora do expediente de trabalho do prefeito.
O presidente do Legislativo Municipal, vereador Ciro Fernandes, se manifestou durante a votação e nas redes sociais sobre o resultado do processo.
“Infelizmente, estamos permitindo que o prefeito tenha total liberdade nesta cidade, até mesmo para andar armado e perseguir as pessoas. Isso é extremamente lamentável e me deixa muito magoado. Fiz a minha parte ao votar a favor da cassação, mas parece que continuamos a permitir que o prefeito faça o que bem entender no município”, afirmou Ciro Fernandes.
Guga de Paula invadiu um bar com uma arma em punho, atrás de um homem conhecido como Brunão, na noite do dia 24 de dezembro, véspera de Natal, em Cantagalo. A ação foi registrada por câmeras de segurança do estabelecimento no bairro Aldeia. Depois do ocorrido, Guga se pronunciou por meio de redes sociais e disse que é prefeito há 20 anos e nunca teve uma conduta errônea.
A Comissão Processante criada na Câmara foi composta pelos vereadores Sérgio Campanate, Tadeu Leite e José Augusto Filho. Após várias sessões extraordinárias em que foram ouvidos o prefeito e as testemunhas, o relatório feito pelo relator do processo, o vereador Tadeu Leite, optou e sugeriu a não cassação do prefeito.
Na votação realizada no dia 18 de abril, o resultado teve sete vereadores contrários à cassação e quatro vereadores favoráveis à cassação.
Os vereadores Ademir Mikin, Matheus Arruda, Sérgio Campanete e Ciro Fernandes foram os quatros que votaram pela condenação do prefeito. Já os vereadores Aline Bernal, José Augusto Filho (Zé da Uta), Eurico Miranda, Ozeas da Silva Pereira, Ozimar Pulunga, Tadeu Leite e Alcir de Andrade Belo, (Juninho Don Belo) votaram contrário a cassação.
Durante a reunião de votação do processo, todos os vereadores puderam se manifestar colocando sua posição antes de dar o voto final.
Também o advogado de defesa do prefeito, Victor Pessanha Reder, fez uso da palavra, defendendo o chefe do Executivo Cantagalense.