“Viajando no Tempo” vende todos os exemplares na noite de autógrafos em Cantagalo

“Viajando no Tempo” vende todos os livros na noite de autógrafos em Cantagalo

A noite de autógrafos do lançamento do livro “Viajando no Tempo”, de autoria do professor Celso Frauches e do médico Julio Marcos de Souza Carvalho, realizado na sede da Banda em Cantagalo, foi um tremendo sucesso, com a venda de todos os exemplares disponíveis para o evento.

No livro constam os vários artigos de autoria de Júlio Carvalho e Celso Frauches que contam um pouco das personalidades e fatos ocorridos nos últimos anos. Estes artigos foram publicados no JORNAL DA REGIÃO durante este período.

 

“Viajando no Tempo” vende todos os livros na noite de autógrafos em Cantagalo
O professor Celso Frauches agradeceu a presença de todos no lançamento do livro

 

Celso Frauches, criador e fundador do Instituto Mão de Luva, comentou sobre a realização do projeto de editar o livro em parceria com o amigo Júlio Carvalho. “Fomos colegas de colégio por muitos anos, e pudemos, neste livro, colocar um pouco das personalidades e histórias da região”, afirmou o professor.

Júlio Carvalho, que é médico aposentado, mas atua como auditor da Unimed, contou que procura retratar em seus artigos histórias que ele conviveu.

Quando recebi o convite do proprietário do JORNAL DA REGIÃO, para escrever no semanário, procurei retratar um pouco do que passei na vida”, garante.

 

“Viajando no Tempo” vende todos os livros na noite de autógrafos em Cantagalo
Os escritores assinaram os livros comprados no lançamento

 

O jornalista Célio Figueiredo, proprietário do JORNAL DA REGIÃO, que fez o prefácio do livro, a convite dos autores, comentou a importância da obra. “Quando fui convidado a prefaciar o livro, cheguei a dizer que não merecia tanta honra, pois não me julgava competente para tal função. Mas não pude deixar de participar deste belo projeto dos dois mestres”, afirmou.

Além da presença de familiares dos dois escritores, a noite de autógrafos contou com a participação de grande parte da sociedade cantagalense. A atual vice-prefeita de Cantagalo, Manuela Teixeira; os vereadores Eurico Miranda, Matheus Arruda e Graziel Quindeler prestigiaram o evento.

Foi uma satisfação prestigiar esse momento. Deixo aqui meus parabéns aos dois escritores cantagalenses que se dedicaram nessa importante obra”, afirmou o vereador Eurico Miranda nas redes sociais.

 

A assessora de Cultura de Cantagalo, a professora Andrea Reis, com os escritores Júlio e Celso
A assessora de Cultura de Cantagalo, a professora Andrea Reis, com os escritores Júlio e Celso

 

Na abertura da solenidade conduzida pela assessora de Cultura de Cantagalo, a professora Andrea Reis, o diretor do Instituto Mão de Luva, Sérgio Araújo, fez um pronunciamento enaltecendo a importância dos dois escritores para a memória cantagalense. “Mesmo eles não gostando de serem considerados historiadores, o trabalho que eles fizeram neste livro está registrando um pouco de nossa história”, garantiu.

Viajando no tempo” — é de suma importância. Justamente porque ele nos insere no fluxo da história. Nos coloca em contato com nossos antepassados, com vislumbres de nossas origens, com vistas ao futuro.

 

O diretor do Instituto Mão de Luva, Sérgio Araújo
O diretor do Instituto Mão de Luva, Sérgio Araújo

 

Durante a abertura do evento, o diretor do Instituto Mão de Luva, Sérgio Araújo, fez um pronunciamento que publicaremos na íntegra abaixo:

Gostaria de começar esta breve apresentação lembrando que o filósofo grego Aristóteles disse que todos nós nascemos com o desejo de conhecer, esse algo a que damos o nome de curiosidade. É uma capacidade humana que nos desinstala e nos faz sair de nós mesmos, a fim de descobrir quem somos, onde estamos e para onde vamos.

Esse mesmo filósofo diz que o início do conhecimento é o espanto. É aquele estado de maravilhamento em que ficamos ao nos depararmos com algo muito belo – uma música, um poema, uma descoberta.

Lembro-me de quando era bastante jovem — tinha lá meus 7 anos — quando meus pais me levaram para ver o filme “ET, o extraterrestre”, de Steven Spielberg. A experiência que eu tive dentro daquela sala de cinema foi minha primeira experiência de “espanto”. Apesar de ainda muito novo, a partir daquele dia fui apresentado de modo definitivo ao mundo das artes, da cultura, da história e do conhecimento.

A partir dali, tudo foi desenvolvimento. A cultura faz com que entremos naquilo que outro filósofo, Sócrates, chamou de “vida examinada”. Passamos a olhar para a vida com um olhar crítico, a questionar a vida em busca de sabedoria, de saber de onde viemos, para onde vamos, o que viemos fazer neste mundo e para onde iremos depois que ele terminar.

A cultura nos dá a noção de que fazemos parte de algo que é muito maior do que nós. É o sentimento de transcendência. Pertencemos a um mundo que existia antes de nós e que vai continuar existindo depois que partirmos. Recebemos de nossos pais e dos nossos antepassados um legado; entramos, quando nos interessamos por cultura e história, numa conversação com todos os que nos deixaram esta maravilhosa herança e passamos também a nos responsabilizar por cultivá-la, a fim de que as futuras gerações possam também desfrutar do que estamos usufruindo agora.

É por isso que o trabalho do professor Celso e do Dr.Julio Carvalho é tão importante. É por isso que esse livro — “Viajando no tempo” — é de suma importância. Justamente porque ele nos insere no fluxo da história. Nos coloca em contato com nossos antepassados, com vislumbres de nossas origens, com vistas ao futuro. Celso e Dr. Julio, embora não sejam historiadores por formação, o são por amor, por entusiasmo. São, como eles mesmos dizem, “contadores de história”— dois memorialistas que se recusam a deixar o passado para trás, justamente porque sabem que da memória depende o futuro.

Um homem conhecido de todos nós deixou uma ordem muito importante aos seus discípulos para que eles pudessem construir o futuro e manter seu legado vivo. A ordem foi a seguinte: “Fazei isto em memória de mim!”

Fazer memória é muito mais do que simples nostalgia. É uma vocação, é uma arte: um projeto que aponta para o futuro. Dr. Júlio e Celso estão, com esse livro, dando a Cantagalo a oportunidade de construir mais um pouco de sua história, cultivando a memória e produzindo cultura.

A nós, cabe dizer obrigado e incentivá-los a continuar, com nossa presença e apoio.

Muito obrigado!

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2 Comentários

  • Sérgio de Souza, parabéns pelo lindo texto.i

  • Sérgio de Souza, parabéns pelo lindo texto.

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