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No dia 8 de novembro, a Câmara Municipal de Itaocara realizou a sessão de posse do vice-prefeito Heriberto Pereira no cargo de prefeito do município.
Durante seu discurso, Heriberto destacou que as ações atuais deverão ser inteiramente voltadas ao pleno funcionamento da máquina pública, e que estará agindo de forma correta e efetiva com máxima urgência para o município voltar a evoluir.
A Comissão Processante criada na Câmara Municipal apurou que o então prefeito Geyves Maia foi omisso nos escândalos envolvendo a aquisição supostamente fraudulenta de testes de Covid-19 e a reforma com indícios de superfaturamento em uma escola de Monte Puri.
Nos dois casos, uma comissão interna disciplinar apurou que secretários de Saúde e Educação e alguns servidores cometeram erros – atestaram serviços que não haviam sido realizados de forma adequada.
A comissão sugeriu que os envolvidos fossem exonerados. Geyves teria ignorado os pareceres da comissão disciplinar e a destituiu. O ex-secretário de Educação pediu exoneração pouco tempo depois e o ex-secretário de Saúde foi afastado do cargo por decisão da Justiça após pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) em decorrência da Operação Burnout.
Também foi apurado pela Comissão Processante que Geyves Maia teria faltado com decoro ao manter contato com um empresário que viria posteriormente a ganhar uma licitação para explorar comercialmente o espaço da Expo Itaocara 2022 por valor irrisório de R$ 3 mil.
O caso ganhou repercussão com a Operação Negócio da China, onde mandados de busca e apreensão foram cumpridos na empresa que venceu a licitação, na casa dos sócios e na casa de Geyves.
O Ministério Público entrou com ação na Justiça contra Geyves por improbidade administrativa – outra ação por improbidade administrativa fora ajuizada em face do agora ex-Prefeito no escândalo da aquisição de testes de Covid-19.
O ex-procurador Geral da Prefeitura, ex-assessor jurídico do Gabinete e agora advogado de Geyves Maia, o advogado Alexandre Fonseca, disse que vai recorrer da decisão da Câmara na Justiça.
A defesa entendeu que não há como saber se a conduta de Geyves Maia foi dolosa porque faltam provas, e que o julgamento da Câmara foi político.
Alexandre Fonseca também argumentou que ser réu em processos judiciais não faz da pessoa uma criminosa, uma vez que ela ainda não foi condenada sequer em primeira instância.