Vigilância em Saúde de Trajano de Moraes realiza orientação a comerciantes

Equipes da Vigilância em Saúde de Trajano de Moraes estão orientando todos os estabelecimentos comerciais quanto ao cumprimento do Decreto da prefeitura. A ação também informa, reforça e conscientiza quanto ao uso obrigatório de máscara e a redução do número de pessoas dentro de cada estabelecimento no momento do atendimento. Caso haja descumprimento das medidas preventivas serão aplicadas notificações.

Segundo o agente Paulo Ricardo, o trabalho está focado na orientação sobre o uso de máscara. “A gente está recomendando o uso de máscara, uso do álcool 70º, a demarcação do chão, evitar aglomerações, higienização da mão sempre que entrar em contato com qualquer objeto ou pegar em dinheiro, além de utilizar papel filme nas maquininhas e ainda trocá-lo três vezes ao dia, sempre higienizando o aparelho. É importante também higienizar a mão do cliente, antes que ele toque na maquininha”, detalhou.

Caso haja descumprimento das medidas preventivas serão aplicadas notificações.
Caso haja descumprimento das medidas preventivas serão aplicadas notificações.

AÇÕES SÃO REFERÊNCIA PARA CIDADES PEQUENAS – O epidemiologista Diego Ricardo Xavier, pesquisador da Fiocruz, sugere que as ações de combate à covid-19 em Trajano de Moraes sejam usadas pelo Ministério da Saúde como referência para outros municípios de pequeno porte no país. Ele comparou o investimento local contra a doença —R$ 1,5 milhão, 10% do orçamento no período— ao aporte feito em países europeus. A pedido do UOL, o especialista avaliou as medidas adotadas na cidade da região serrana do Rio.

Em países da Europa, houve gastos de até 15% do PIB no combate à pandemia. Proporcionalmente, Trajano de Moraes fez um grande investimento para fazer rastreamento com PCR, identificar focos mais cedo e isolar. Esse é o pulo do gato, porque interrompe a cadeia de transmissão. A prefeitura distribuir máscaras traz um senso de coletividade, porque as pessoas passam a querer resolver o problema.

O epidemiologista afirma que o rastreamento precoce auxilia o combate ao vírus, porque o paciente chega à unidade de saúde em condições de tratamento, no estágio inicial da doença. Isso explica, por exemplo, o fato de o município ter tido apenas dois casos de internação hospitalar por covid-19. “Quando o paciente chega ao hospital cedo, ele acaba tendo uma recuperação melhor“, explica.

Xavier também criticou a “pílula mágica” ao se referir ao uso que ele entende ser equivocado da hidroxicloroquina, sem comprovação científica de eficiência no combate à covid-19. Ele ainda citou o caso de Trajano de Moraes como um exemplo capaz de criar um novo tipo de protocolo para cidades com população de cerca de 10 mil moradores.

Não existe pílula mágica ou remédio que resolve o problema. Não teve cloroquina. Não teve um governante chegando com solução fácil. É difícil mesmo. É isolar, testar e rastrear para quebrar a cadeia de transmissão”, Diego Ricardo Xavier, epidemiologista da Fiocruz.

 

 

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