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Após ser notificada da presença de peixes mortos, da espécie dourado (Salminus brasiliensis) no Rio Paraíba do Sul, em junho, a Prefeitura de Itaocara, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (SEMAI) divulgou, recentemente, os primeiros estudos e análises técnicas sobre o caso. Os resultados apontaram que os peixes foram mortos por asfixia. Porém, nenhum fator de anormalidade foi encontrado nos animais e em seu habitat natural.
De acordo com o laudo da UENF, Universidade Estadual do Norte Fluminense, as amostras de águas coletadas pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA), no Rio Paraíba do Sul, apresentaram elementos químicos como Alumínio, Cromo, Manganês, Cobre, Zinco, Ferro, entre outros componentes. No entanto, todas as substâncias estavam dentro do padrão de aceitabilidade, o que não causaria a mortandade de peixes.
Outro estudo, realizado pela FIPERJ (Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro) e UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) apontou que o conteúdo estomacal dos peixes analisados não continha itens alimentares, o que é normal para a espécie. Dessa forma, o estudo concluiu que não foram encontrados alimentos contaminados nas vísceras dos animais.
Segundo a Secretaria de Meio Ambiente de Itaocara, os peixes necropsiados também não apresentaram parasitas, nem microrganismos patogênicos em seus tecidos. Esse fator descartou a possibilidade de morte dos peixes em virtude de infestação ou infecção por pragas e outros organismos.
A SEMAI afirmou ainda que a Colônia de Pescadores Z-21 irá coletar diversos exemplares de dourados, capturados de forma tradicional, e enviá-los para pesquisadores da UENF. A medida busca realizar novas análises para afastar o receio de um problema generalizado com a espécie de peixe na região. Além disso, buscará garantir o consumo seguro do peixe por parte da população.