Cidades brasileiras tem pegado mais dinheiro emprestado

Caixa Econômica Federal

Os municípios brasileiros nunca pegaram tanto dinheiro emprestado como em 2023. Foram mais de R$ 16 bilhões, um aumento de 42% em relação ao ano anterior. Dois terços disso foram com a Caixa Econômica Federal.

Em geral, o dinheiro é usado pelas prefeituras para investimentos em projetos de infraestrutura — parques, estradas, saneamento, e transporte público.

Na prática, as cidades têm ficado cada vez mais dependentes de dívidas depois de terem queimado suas reservas que criaram ao longo da pandemia.

Mesmo com o aumento de 7% do repasse do governo federal aos municípios, hoje, eles somam um rombo fiscal de R$ 15 bilhões, e as despesas crescem em ritmo superior às receitas.

Em um panorama mais geral, nesse mesmo ano, foram aprovados mais de R$ 56 bilhões em créditos para estados e municípios, com o estado de São Paulo obtendo o maior valor, de R$ 10 bilhões.

O movimento confirma a promessa de campanha de Lula de aumentar a concessão de créditos dos financiamentos pelas instituições estatais, buscando uma maior participação do Estado na economia do país.

Só nos três primeiros meses de 2024, o pedido de crédito para estados e municípios chegou a quase R$ 30 bilhões — quase 60% do solicitado no ano todo de 2023.

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