Superthal e Caravana da Coca-Cola fazem noite mágica em Bom Jardim
No dia a dia, diante de algumas situações como tarefas a serem realizadas, dúvidas, erros, problemas, adversidades, entre outras, nos deparamos com diferentes comportamentos que geram resultados e criam, assim, uma percepção sobre nosso desempenho.
O problema é que cada comportamento é resultado de nossa forma de pensar, cultura, escolhas e contexto e costuma impactar diretamente diferentes aspectos de nossa vida pessoal e profissional.
Por exemplo, pessoas que não são proativas tendem a realizar o mínimo necessário, resultando em baixo desempenho e produtividade. Como consequência, frequentemente perdem oportunidades de crescimento na carreira, pois não se destacam em suas atividades. A ausência de iniciativa impede o desenvolvimento de novas habilidades e conhecimentos e, assim, essas pessoas ficam estagnadas profissionalmente.
Indivíduos que são muito dependentes precisam constantemente de supervisão, direção e motivação externa para realizar tarefas. Tornam-se um peso para suas equipes e gestores, que precisam gastar tempo e energia monitorando e incentivando essas pessoas. Como elas não conseguem antecipar problemas e buscar soluções ativamente, acumulam problemas que exigirão maior complexidade na resolução no futuro. Além disso, são percebidas negativamente por colegas, gestores e outras partes envolvidas. A reputação profissional e pessoal desses indivíduos pode ser prejudicada, dificultando a obtenção de novas oportunidades e a construção de relacionamentos saudáveis.
Existem várias razões pelas quais algumas pessoas se comportam de maneira inadequada diante dos desafios e tarefas. Vamos explorar algumas dessas razões:
- O medo de falhar pode paralisar uma pessoa, impedindo-a de tomar iniciativas. A pessoa prefere evitar ações que possam resultar em erros ou críticas.
- Baixa autoestima e falta de confiança nas próprias habilidades podem desmotivar a ação. A pessoa não acredita que suas ações farão diferença ou que tem capacidade de alcançar os resultados desejados.
- Ambientes onde a inovação não é encorajada e onde o microgerenciamento é a norma podem inibir a autonomia. A pessoa costuma seguir ordens sem buscar melhorias.
- A ausência de habilidades específicas ou conhecimento necessário para resolver problemas ou tomar iniciativas. A pessoa pode sentir-se inadequada e, portanto, evitar tomar ações.
- Experiências anteriores de fracasso ou rejeição podem desmotivar a tomada de decisão. A pessoa pode desenvolver uma mentalidade de evitamento para proteger-se de mais decepções.
- Culturas ou sistemas educacionais que valorizam a obediência e a conformidade sobre a inovação e a iniciativa podem incentivar a dependência. A pessoa pode ter internalizado valores que desencorajam a tomada de iniciativa.
- O conforto e a segurança de manter-se na rotina e evitar riscos podem ser grandes incentivadores da improdutividade. A pessoa prefere a estabilidade e a previsibilidade à incerteza de novas iniciativas.
- A tendência de adiar tarefas e decisões pode inibir a ação proativa. A pessoa adia frequentemente a tomada de iniciativa até que seja tarde demais.
- Ambientes de trabalho ou pessoais onde há negatividade, falta de apoio ou competitividade desleal podem desencorajar o entusiasmo. A pessoa pode sentir que qualquer iniciativa será bloqueada ou criticada, preferindo, portanto, não agir.
- Quando alguém já está sobrecarregado com responsabilidades, pode não ter energia ou tempo para ser proativo em outras áreas. A pessoa pode focar apenas no cumprimento das obrigações imediatas, sem buscar melhorias ou novas iniciativas.
- Líderes que não delegam ou não incentivam a autonomia podem suprimir a iniciativa em seus subordinados. A pessoa pode esperar sempre ser dirigida.
Aqui está um passo a passo mais prático e acessível para você se tornar uma pessoa com comportamentos que irão impactar positivamente a percepção sobre seu desempenho:
1) Faça uma lista de tarefas diária: no início de cada dia, faça uma lista das tarefas que você precisa realizar. Inclua tanto tarefas grandes quanto pequenas e ordene por ordem de importância e urgência.
2) Defina pequenas metas: divida tarefas maiores em pequenos passos que podem ser realizados facilmente e defina prazos curtos e realistas para concluir.
3) Adote a regra dos 5 minutos: se uma tarefa leva menos de 5 minutos para ser realizada, faça-a imediatamente. Evita a procrastinação e a criar um senso de realização.
4) Pergunte “o que posso fazer agora?”: em vez de esperar por instruções ou momento perfeito, pergunte-se: “o que posso fazer agora para adiantar o trabalho ou resolver o problema?”. Tome a iniciativa de resolver problemas antes que se tornem maiores.
5) Busque soluções: quando encontrar um problema, pense em possíveis soluções antes de pedir ajuda. Faça uma rápida análise e proponha pelo menos uma solução viável.
6) Reserve tempo para aprender: reserve pelo menos 15 minutos do seu dia para aprender algo novo relacionado ao seu trabalho ou interesse pessoal. Pequenas doses diárias de aprendizado acumulam conhecimento ao longo do tempo.
7) Adote a mentalidade de “eu faço”: sempre que surgir uma tarefa ou um problema, adote a mentalidade de “eu faço” ou “eu resolvo”. Isso ajuda a criar o hábito de assumir a responsabilidade e agir rapidamente.
8) Revise seu dia: no final do dia, reserve alguns minutos para revisar o que você fez. Identifique o que deu certo e o que pode ser melhorado. Use essas reflexões para planejar o dia seguinte de forma mais eficiente.
Implementar esses passos práticos no seu dia a dia pode ajudá-lo a desenvolver comportamentos impactam positivamente a percepção das pessoas sobre seu desempenho. Lembre-se de que a proatividade é um hábito que se constrói com pequenas ações consistentes ao longo do tempo. Comece com passos simples, mantenha-se comprometido e observe as melhorias no seu desempenho e na sua satisfação pessoal e profissional.
Leia mais: