Prédio do Hospital Antônio Castro, em Cordeiro, vai à leilão

O diretor do Hospital Antônio Castro, Everaldo Barreto, comunicou durante a sessão plenária da Câmara Municipal de Cordeiro, no dia 6 de dezembro de 2021, o processo de leilão do prédio da unidade que atende o município. A unidade de saúde vem desde 2015 apresentando problemas para atender a população, além de possuir dívidas trabalhistas, atrasos de impostos e pagamento de fornecedores.

De acordo com o diretor Everaldo Barreto, o edital do leilão do hospital saiu na segunda-feira, 13, e foi protocolado na secretaria da Câmara Municipal da cidade. O objetivo, segundo o diretor, é tornar o processo de leilão público ao Presidente da casa legislativa, aos vereadores e, principalmente, à população cordeirense.

Ainda segundo o diretor da unidade, a justiça já escolheu o leiloeiro para dar andamento à realização do leilão. Em texto publicado nas redes sociais, Everaldo afirmou que o prédio do hospital não deveria ser leiloado para a iniciativa privada, já que pertence ao moradores de Cordeiro e poderia ter mais utilidade para o próprio município.

Histórico de problemas

Hospital Antônio Castro
Hospital Antônio Castro

Em abril de 2015, o Hospital Antônio Castro foi um dos assuntos mais comentados na imprensa local devido aos problemas financeiros da unidade. Na ocasião, um protesto de funcionários ganhou as redes sociais devido ao atraso no pagamento de salários. Os colaboradores vestidos de preto (como símbolo de luto pelo Hospital), expuseram o atraso de pagamentos de dois meses, que trouxe dificuldades para os trabalhadores pagarem as suas contas.

Em agosto de 2017, uma Audiência Pública realizada pela Secretaria de Saúde de Cordeiro também buscou alertar a população sobre os problemas da unidade hospitalar. Na época, o então presidente da entidade, Anísio Costa, esclareceu que o hospital estava com um grande número de dívidas, dificultando o atendimento de saúde no município. Segundo o ex-diretor, a unidade já acumulava muitas pendências financeiras, o que impedia o repasse de qualquer verba pública da prefeitura. Na ocasião, estimava-se que o hospital já acumulava dívidas que somariam cerca de R$ 12 milhões.

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